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Nova unidade prisional para PG

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Demorou, mas se concretizou. O Estado anunciou nessa quinta-feira uma licitação superior a R$ 23 milhões para construir uma nova unidade prisional em Ponta Grossa. Muito embora este tipo de notícia gere diferentes tipos de interpretações e manifestações na sociedade, deve-se exaltar a iniciativa. O sistema carcerário do Município está muito próximo de um ‘estrangulamento’ e apenas investimentos poderão assegurar uma situação mais favorável.

É importante lembrar que o Presídio Hildebrando de Souza tem mais 900 detentos para 272 vagas. Essa unidade é a porta de entrada para pessoas presas e que ainda aguardam julgamento. Por conta da falta de vagas no sistema estadual, há centenas de condenados no cadeião, em contrariedade aos dispositivos da Lei de Execuções Penais.

O cadeião, pela precariedade da estrutura, não ressocializa e nem desenvolve atividades para a reeducação do apenado. Não existe separação de presos pelo nível de periculosidade. O cidadão que vai para a cadeia porque agrediu a mulher ou por furto em supermercado, divide espaços com traficantes e assaltantes. Também não oferece as condições ideais de segurança, higiene e comodidade, e que os policiais e carcereiros correm iminente risco de vida.

Além da unidade de Ponta Grossa, o Estado vai licitar em Foz do Iguaçu, Guaíra Londrina. Serão criadas cerca de 3 mil vagas no sistema prisional do Estado. São unidades de entrada no sistema, cada uma com 752 vagas. O edital de licitação será publicado ainda nesta quinta-feira em Diário Oficial.

O investimento previsto para as obras é de R$ 84 milhões. Os recursos fazem parte do montante liberado pelo Governo Federal que foram recuperados pelo governo do Estado em maio, deste ano.

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