Editorial
Os benefícios da concessão
Da Redação | 21 de novembro de 2018 - 03:36
Concedendo a exploração dos parques públicos para a
iniciativa privada, o Governo do Paraná avança em alguns quesitos importantes
para a conservação e sobrevivência desses espaços. Entre outros fatores, essa
medida vai incrementar o número de visitantes, potencializar as ações de
conservação, promover a conciliação entre conservação e uso público, aumentar a
oferta de serviços aos visitantes e gerar oportunidades de trabalho e renda
junto a essas unidades e às populações do entorno.
A proposta de concessão dos parques, que nasceu em Ponta Grossa, está, agora, na Assembleia Legislativa. A delegação à iniciativa privada se dará por meio de licitação, na modalidade de concorrência. Dois pontos turísticos dos Campos Gerais, o Cânion Guartelá e o Parque Estadual de Vila Velha, estão incluídos neste processo. Segundo o governo, a proposta busca estruturar novos modelos de gestão que permitam criar e favorecer condições para o desenvolvimento do potencial ecoturístico das Unidades de Conservação.
É importante ressaltar que essa proposta de cooperação com a iniciativa privada só tem sentido se abarcar questões importantes como desenvolvimento de estudos, pesquisas científicas, práticas de educação ambiental, atividades de lazer e de turismo ecológico, monitoramento, manutenção e outras atividades de gestão.
É preciso que governo, setor privado e sociedade civil compreendam a relevância social e econômica dessas áreas. A consolidação da visitação nesses espaços, uma das premissas dessa categoria de unidade de conservação, também é essencial para garantir a geração de emprego e renda através das Unidades de Conservação.