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A implosão do Mais Médicos

Imagem ilustrativa da imagem A implosão do Mais Médicos

A prestação do serviço de saúde à população, por parte da Prefeitura, sofrerá um impacto significativo com a saída inesperada de 60 médicos cubanos. Todos atendiam nas unidades básicas de saúde desde 2013, ganharam a confiança dos pacientes e efetivamente amenizaram problemas históricos na área de saúde. Um dado relevante e importante: sem os médicos de Cuba, o Município tem apenas 20 para receber uma população superior a 340 mil habitantes.

Em entrevista coletiva nessa quarta-feira (14), o prefeito Marcelo Rangel (PSDB) considerou a saída dos médicos cubanos ‘a pior e mais preocupante crise de seu governo’. Isso é fato. Este desfalque vai comprometer projetos e inviabilizar o atendimento na cidade. E não há, neste momento, condições de reposição imediata. A Prefeitura se obrigará a abrir concurso público e este procedimento é muito moroso.

O governo de Cuba anunciou que vai abandonar o programa Mais Médicos no Brasil devido a declarações feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. Em nota, o governo diz que "com referências diretas e indiretas, depreciativas e ameaçadoras à presença de nossos médicos", Bolsonaro "declarou e reiterou que modificará os termos e condições do Programa Mais Médicos em desrespeito à Organização Panamericana de Saúde". Durante a campanha, Bolsonaro havia dito que expulsaria os médicos cubanos no Brasil por meio da exigência da revalidação de diplomas.

O programa funciona desde 2013 levando médicos para regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais no Brasil. De acordo com o ministério da Saúde, há um total 18.240 vagas em 4.058 municípios. Desse total, cerca de 8.500 são cubanos.

O programa foi implodido e a reorganização de algo similar não será realizado em menos de um ano.

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