Editorial
O voto e o poder do eleitor
Da Redação | 27 de outubro de 2018 - 02:13
Os ponta-grossenses voltam às urnas, neste domingo, para
eleger o presidente da República. São mais de 237 mil eleitores. É a
oportunidade de, através do voto, iniciar a construção de um país melhor, de
oportunidades, com emprego em abundância, escolas e universidades construtivas; serviço de saúde eficiente, qualidade de vida, mais segurança, salário
com poder de compra, inflação controlada e sem corrupção.
Por outro lado, a capacidade do próximo presidente vai ser colocada à prova
não apenas para ampliar os investimentos públicos com o cobertor curto, mas
também vai testar a sua habilidade política para tocar reformas
necessárias (como a da Previdência) ou importantes (como a Tributária) para
a melhoria do ambiente de negócios brasileiro.
Votar parece ser mais uma daquelas situações em que existe
uma grande dificuldade de se associar a ação à sua consequência. Muitos
acreditam que não faz a menor diferença gastar tempo pensando no melhor
candidato. Além desse grupo de pessoas descrentes da política, existem aqueles
que negociam seu voto por vantagens pessoais, como cargos comissionados e
benesses “informais” (para não dizer ilegais) junto ao poder público. Ainda
existem aqueles que acreditam que a política é um jogo de cartas marcadas e que
os políticos são apenas fantoches na mão das pessoas e empresas que realmente
possuem o poder.
O fato é que um voto consciente sempre será melhor do
que um voto não consciente: um voto vendido, anulado, ou feito na
brincadeira. Se existem problemas que precisam de uma mudança que vai além da
consciência ou da instrução dos eleitores, eles não podem impedir ninguém de
exercer sua responsabilidade como cidadão.