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Imagem ilustrativa da imagem Quem fiscaliza?

A queda da marquise do Vila Velha, um dos primeiros prédios de Ponta Grossa, com 23 andares e aproximadamente 53 anos, serve de alerta às autoridades locais, sobre a necessidade de intensificar a fiscalização em prédios antigos. A prevenção evita transtornos e acidentes. Evita tragédias também.

Profissionais ouvidos pelo JM e portal aRede apontam vários fatores para a queda da marquise. Evidenciam uma possível falta de manutenção e citam fatores da construção na época em que o prédio foi feito. Atualmente as construções são feitas com um sistema de ‘concreto armado’. A estrutura do Vila Velha era constituída por elementos mistos, como tijolo, argamassa e outros materiais. A marquise tinha apenas um revestimento de cerâmica, sem nenhum sistema de impermeabilização, ficando exposta ao tempo e as condições climáticas.

O fato é que Ponta Grossa se livrou de uma grande tragédia. A marquise desabou no início da madrugada, supostamente pela força de uma tempestade que atingiu a cidade horas antes. Neste momento, não havia circulação de pedestres na calçada.

É importante ressaltar que o Vila Velha foi construído na confluência da Vicente Machado com a Augusto Ribas, considerado um dos cruzamentos mais movimentados da cidade. Se a queda da marquise tivesse ocorrida durante o dia, em horário de funcionamento do comércio, é possível admitir a ocorrência de mortes e feridos. Felizmente não ocorreu.

Apela-se ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), à Associação dos Engenheiros, à Prefeitura e ao Corpo de Bombeiros a criação de uma força-tarefa para efetiva verificação dos prédios mais antigos da cidade. 

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