PUBLICIDADE
Imagem ilustrativa da imagem Um problema de todos

Despertar para uma nova realidade. A sociedade ponta-grossense precisa se mobilizar, agora, em encontrar ações efetivas para aumentar a segurança e conscientemente admitir que o impulso industrial verificado nas últimas três décadas resultou em significativo desenvolvimento socioeconômico, mas também criou oportunidades para o surgimento de problemas sociais graves, como por exemplo a escalada da violência.

Na última segunda-feira aconteceu na sede da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa, uma reunião com empresários do comércio, do Distrito Industrial e representantes da Guarda Municipal, Polícia Civil e Polícia Militar. O tema do encontro foi a onda de assaltos registrada nos últimos meses. O crime, no entanto, atinge outros setores da sociedade, gerando medo, prejuízos de desemprego.

O crime se combate com ações de inteligência e o efetivo policiamento preventivo. Ponta Grossa precisa ter bases de segurança nos bairros e triplicar o número de policiais para o patrulhamento nas ruas. Essas duas medidas inibiriam a ação do criminoso e reduziria o tempo de atendimento da ocorrência. Ocorre que, a política de segurança do Estado, prioriza o investimento em tecnologia, deixando num segundo plano a abertura de concurso público para a contratação de policiais civis e militares.

No ano passado foram atendidas, apenas pela Polícia Militar, mais de 36 mil ligações realizadas através do tridígito 190, Neste ano, 190 pessoas foram conduzidas à delegacia, pela PM, por envolvimento em roubos e furtos. Um dado interessante – e preocupante – é que nove destes 190,  foram encaminhadas 19 vezes. A polícia prende, mas a legislação favorece o infrator e o permite a volta à rua em poucos dias.

A lei 13.675, de 11 de junho de 2018, que criou o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), vai entrar em vigor no dia 12 do próximo mês. Com as novas regras, os órgãos de segurança pública, como as polícias civis, militares e Federal, as secretarias de Segurança e as guardas municipais serão integrados para atuar de forma cooperativa, sistêmica e harmônica.  Caberá aos estados e aos municípios estabelecerem suas respectivas políticas a partir das diretrizes do plano nacional.  É uma oportunidade que Ponta Grossa terá para criar um plano municipal de segurança, respeitando suas características e necessidades.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MAIS DE EDITORIAL

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

DESTAQUES

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MIX

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE