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Imagem ilustrativa da imagem PG não vai às ruas

O julgamento do ex-presidente  Luiz Inácio Lula da Silva, marcado para esta quarta-feira, no Tribunal Regional Federal (TRF), em Porto Alegre, sugere diferentes análises e apenas duas certezas: uma delas é que a impunidade não é mais regra no meio político e muitos deles estão sendo acossados e processados pela Justiça. A outra é o descontentamento da população com a classe política, com mistura de vergonha e de decepção, ao ver um ex-chefe de Estado sentado no banco dos réus, acusado de corrupção. Ninguém merece isso. É uma mancha na história.

Lula foi condenado em julho de 2017 pelo juiz Sérgio Moro, a quem impôs ao petista uma pena de 9 anos e seis meses de prisão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do famoso triplex do Guarujá. Mas, o ex-presidente nega ter recebido R$ 3,7 milhões em propinas da OAS na forma de obras de melhorias do imóvel do litoral paulista. Inconformada com a sentença de Moro, a defesa de Lula recorreu ao Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4), a Corte de apelação da Operação Lava Jato.

Hoje, estão previstas manifestações em várias cidades do Brasil. Ponta Grossa, que sempre se mostrou participativa em atos desta natureza, preferiu se calar. Nenhuma entidade, clube de serviço ou partidos políticos da oposição organizou-se no sentido de convocar a sociedade para passeatas ou protestos em ruas. Falta de interesse ou descompromisso?

Para o Movimento Vem Pra Rua, a confirmação da condenação em segunda instância do ex-presidente, pelo  TRF-4, amanhã,, será o maior símbolo do fim da impunidade no Brasil. Para a entidade, uma eventual confirmação da sentença condenatória do petista vai atestar “que a Justiça no país, de fato, funciona igualmente para todos, independentemente de cargo, influência, poder ou dinheiro”.

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