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Imagem ilustrativa da imagem Punição mais rígida

Os crimes de trânsito, com o resultado de morte ou de vítimas mutiladas, sempre ganham grande repercussão na sociedade e ensejam o direcionamento de debates sobretudo pela sensação de impunidade. Quem perdeu um parente em acidente provocado por motorista alcoolizado, enfrenta lutas árduas causadas pela dor e enormes batalhas na Justiça para buscar uma punição.

No fim do ano passado, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que aumenta a punição para quem dirige sob efeito de álcool e provoca morte no trânsito. O projeto aprovado pela Casa altera o Código de Trânsito. A pena de dois a quatro anos de prisão por homicídio culposo será de cinco a oito anos de prisão para o motorista embriagado. Quem pegar a pena máxima vai para cadeia, em regime fechado.

O objetivo da punição mais dura é quebrar a combinação álcool e direção: de janeiro a outubro do ano passado, 372 pessoas morreram em mais de cinco mil acidentes, isso só nas estradas federais. Todos provocados por motoristas alcoolizados.

Estudos comprovam que são os homens os que mais bebem e dirigem. Principalmente, dos 25 aos 34 anos e com mais estudo. De volta ao lugar onde o marido foi atropelado, Rosemary fala da esperança de que um dia essas mortes, como a de Edson Antonelli, sejam evitadas.

Para a sociedade, as mortes no trânsito têm que parar, tem que ter um fim. É uma selva, é uma guerra. São perdidas milhares de pessoas por ano e pouca gente vai presa. O fato é que a sensação de impunidade é total, não serve de exemplo para ninguém.

Agora, a mudança no Código de Trânsito só depende da sanção do presidente Michel Temer. Qual será a decisão dele? A opinião da sociedade todos já sabem.

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