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Imagem ilustrativa da imagem Quem paga a conta?

Os vereadores apresentam e aprovam projetos estendendo os limites dos benefícios do transporte coletivo, em Ponta Grossa, mas a conta, quem vai pagar, são usuários que não são alcançados pelas benesses da lei. Na última segunda-feira, a Câmara Municipal de Ponta Grossa aprovou, em segunda discussão, o projeto de lei (PL) 89/2017 que prevê a instituição do ‘passe-entrevista’, que concederá duas passagens de ônibus gratuitas para cidadãos desempregados.

A medida foi aprovada com 15 votos favoráveis e seis contrários e causou polêmica no plenário da Casa de Leis, não pelo mérito mas sim pela legalidade. Agora, surge um projeto para beneficiar as gestantes contempladas pelo Bolsa Família.

É importante esclarecer que o custo para manter o transporte público é dividido apenas pelos passageiros que pagam passagem. Quanto mais pagantes usando os ônibus o impacto do reajuste tarifário será menor. Porém, quanto mais usuários beneficiados pela gratuidade usando o transporte público, mais cara a passagem pode ficar. O poder público criou leis para garantir a gratuidade, mas não colabora no pagamento das despesas.

Estudantes, idosos, pessoas com deficiência, e ainda algumas categorias especiais de trabalhadores, têm garantido por lei - leis federais, estaduais e municipais - o direito de circular gratuitamente, ou com desconto, no transporte público.

A Câmara não está errada em propor esses benefícios. No entanto, precisa agir com responsabilidade. A gratuidade pode encarecer - e muito – o transporte coletivo em Ponta Grossa. Hoje, a passagem de ônibus custa R$ 3,70. Em 2018, pode ser superior a R$ 4. O transporte público precisa de projetos para torná-lo mais eficiente e que atenda à demanda da população.

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