Editorial
Vetor do desenvolvimento
Da Redação | 21 de outubro de 2017 - 02:50
A assinatura do contrato para o início das obras no Mercadão de Ponta Grossa, realizada ontem, na Prefeitura, ganha um significado maior quando se avalia o valor que será investido (R$ 73 milhões) e o número de vagas de empregos previstas (mais de mil). Deve ser considerado, também, que o mesmo ato consolida a maior de todas as licitações já realizadas no Município.
Alvo de polêmica por vários anos, por ter sido acampado pelo Executivo e abandonado, o Mercado Municipal de Ponta Grossa terá espaços para lojas, serviços, vendas dos setores hortifrutigranjeiro, de carnes e de peixes, cafés, produtos coloniais e gastronomia em geral, seguindo a ideia dos modelos estabelecidos em outras cidades, como Curitiba e São Paulo.
Além deste centro comercial, o complexo também contará com um edifício garagem no local onde hoje há um estacionamento. Pelo menos três pavimentos constituirão o espaço, que terá salas comerciais e será ligado ao Mercadão através de um boulevard – ponto de encontro que poderá contar com atrações e atividades culturais e de lazer.
É importante destacar que a revitalização do Mercadão é uma dívida que está sendo paga com os imigrantes que, em 1940, deflagraram uma campanha para construí-lo porque tinham a convicção de se tratar de um importante indutor para o desenvolvimento econômico da cidade, naquela época.
O discurso do prefeito Marcelo Rangel (PPS) é que o Quadrilátero Histórico está sendo reinventado. Ele cita que neste ano foram fechadas as concessões da Estação Saudade e agora do Mercadão, e ambos os espaços serão revitalizados e entregues à população como vetores de desenvolvimento comercial, econômico e turístico – além de cultural, já que resgatam a história das famílias ponta-grossenses. Mas, não se pode esquecer de que esta região tem graves problemas sociais e que precisam ser resolvidos.