Editorial
Um ano de voos comerciais
Da Redação | 14 de outubro de 2017 - 02:07
Um ano de voos comerciais em Ponta Grossa. Por um lado, essa informação marca um período de prosperidade do Município, que comemora excepcionais indicadores socioeconômicos e desponta no cenário nacional como um dos principais destinos de investimentos industriais. Mas, desperta um sinal de alerta: o Aeroporto Santana ainda é muito pequeno para atender a demanda.
Nesses últimos 12 meses, a aviação comercial foi responsável por mais de 57% dos passageiros que utilizaram o aeródromo desde a sua reinauguração. São 20 mil do total de 35 mil passageiros que decolaram ou pousaram no aeroporto ponta-grossense desde junho do ano passado.
Segundo a Prefeitura, há projetos tramitando para aumentar a infraestrutura do Sant’Ana, desde o terminal de passageiros até a ampliação da pista - de forma que ele tenha condições de receber aeronaves maiores. Foi apresentado um projeto de R$ 40 milhões para o Ministério dos Transportes, que propõe melhorias e ampliações neste espaço.
É importante reforçar que a construção de um novo aeroporto em Ponta Grossa, para receber os voos de grandes aviões a jato das maiores companhias aéreas do país, está sendo proposta pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). O novo projeto poderia servir, inclusive, de alternativa para o Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, caso o mesmo esteja fechado por alguma situação adversa.
Uma das principais reivindicações da Fiep para o Aeroporto Santana é que a pista seja alargada. Hoje ela tem 28,5 metros, mas, para a entidade, é importante que ela seja ampliada para 45 metros. Isso tornaria o aeroporto mais seguro para a sua operação, de pousos e decolagens.
O aeroporto é um vetor de desenvolvimento, que descomplica a comunicação entre as pessoas, o turismo, os negócios e atrai novos investidores por ser um facilitador. Isso é fato. Mas, o investimento tem que ser constante.