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O IML ainda é um problema

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Um projeto aprovado ontem pela Assembleia Legislativa, autoriza ‘a Diária Especial por Atividades Extrajornada Voluntária’ para todos os membros da Polícia Científica (Instituto Médico Legal e Instituto de Criminalística). Atualmente, o médicos legistas do Instituto atual 20 horas semanais. Essa medida possibilitará que o atendimento de todos os IMLs do Paraná seja ampliado conforme as demandas de cada região.

Este projeto garante ao governo estadual a compra de 10 dias de folga dos servidores de todos os membros da Polícia Científica, órgão que contempla os médicos do Instituto Médico Legal (IML). Essa reivindicação foi levada ao governo do estado pelo deputado Marcio Pauliki e objetiva resolver o problema da falta de médicos dos IMLs do Paraná. 

Mas, essa proposta é paliativa. O Estado precisa ser cobrado da promessa de dotar o IML de infraestrutura. Agora, mais do que nunca, é necessário partir do discurso para a prática. E os prefeitos da região, o que têm feito para amenizar o caos do IML, uma vez que o órgão atende a 32 municípios? Enquanto isso, a população padece à espera de atendimento. Gera indignação o fato de que a precariedade do IML atinge os cidadãos justamente num momento de dor, que é o da perda de um amigo ou familiar. 

O poder público não faz a sua parte e tudo fica por isso mesmo, como se não houvesse lideranças políticas para cobrar e Ministério Público para defender os direitos dos cidadãos. A julgar pela disposição de todas as partes envolvidas em resolver o problema, é de se presumir que essa novela do caos no IML de Ponta Grossa está longe de terminar.

O problema, apesar de extremamente grave e urgente, não é atual. Há vários meses o Jornal da Manhã, por exemplo, vem alertando sobre a precariedade da estrutura do órgão. 

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