Urgência da nova maternidade

Desde o fechamento do Hospital Evangélico, Ponta Grossa sente a necessidade de investimentos na atenção às gestantes.

O Hospital Evangélico de Ponta Grossa funcionou por mais de 30 anos como uma das principais – se não a mais importante – maternidade dos Campos Gerais. Desde sete de abril deste ano, o espaço foi fechado, segundo Sociedade Evangélica Beneficente de Ponta Grossa (responsável pela administração), para readequações estruturais.

Com mais de 900 consultas ambulatórias e outros 300 partos por mês, o serviço pré e neonatal foi transferido para o Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HURCG), que conta com parte da estrutura específica para o atendimento de gestantes e recém-nascidos.

A concentração de um serviço tão importante em um único local talvez possa não ser benéfica para o segmento e os pacientes, principalmente os que moram em pontos afastados e precisam se deslocar até o bairro de Uvaranas.

Ainda sem previsão de quando as atividades serão retomadas no Evangélico, uma medida do deputado federal Aliel Machado (Rede) trará benefícios em médio prazo. Com recursos do Governo Federal, uma emenda de R$ 4 milhões foi empenhada na sexta-feira (02) e publicada no Diário Oficial da União – o Governo do Paraná garantirá os custos para o funcionamento. A verba será utilizada para a construção de uma nova maternidade no município, que será licitada já no próximo ano.

Talvez o Hospital Evangélico já esteja até reaberto quando a obra da nova maternidade garantida por Aliel foi concluída e inaugurada. Apesar de tudo, a obra ainda é fundamental para o setor de Saúde do município, permitindo o avanço no atendimento dedicado às gestantes. É importante destacar ainda o trabalho realizado pela Comissão Especial de Investigação (CEI) das Maternidades, na Câmara Municipal. O processo identificou necessidades do município em relação à Saúde que foram fundamentais para a conquista da verba junto ao Governo Federal.