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Cesta básica fica 4,4% mais cara em Ponta Grossa

Feijão teve a maior alta no grupo alimentação, de 14,53%
Feijão teve a maior alta no grupo alimentação, de 14,53% -

Compra dos itens passa a custar R$ 503,75. É a segunda maior alta registrada nos últimos 12 meses. Desde março de 2018, incremento acumulado é de 8,88%

O Núcleo de Economia Regional e Políticas Públicas (Nerepp) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) divulgou o levantamento sobre os preços da Cesta Básica na cidade. O índice deste mês corresponde à comparação da primeira semana de fevereiro de 2019 com a segunda semana de março de 2019. Com base neste universo, há uma uma variação mensal com um aumento de 4,44% nos produtos que compõem a Cesta Básica nos mercados do município. A compra dos 33 produtos que compõem a Cesta passou a custar R$503,75 na segunda semana do mês de março de 2019. Na comparação com os R$ 482,31 cobrados em fevereiro, 22 itens tiveram seus preços majorados e 11 reduzidos. Em um período mais amplo de tempo, se comparado com os 462,65 de março de 2018, houve uma variação de 8,88%

Segundo o documento, observam-se variações em diferentes grupos que integram a Cesta. No grupo Alimentação Geral, por exemplo, houve um aumento de 3,34%, e dentro destes produtos o item feijão foi o produto responsável pela maior variação positiva, com aumento de 14,53%. Por outro lado, o açúcar foi o item de maior variação negativa com queda de 2,33%.

Já no grupo Hortifrutigranjeiros registrou um aumento de 33,89% e, entre tais itens, o produto de maior variação positiva foi a banana com 75,71% de aumento e o alho com 13,92% de maior variação negativa. Ao observar a variação dos produtos de Carne, nota-se uma queda de 1,91% no setor - o frango apresentou a maior variação positiva de 0,87%, enquanto a carne bovina registrou a maior variação negativa com índice de 3,03%.

O documento do Nerepp mostra que o grupo Higiene teve um aumento de 1,04% e dentro deste setor o produto de maior variação positiva foi o desodorante com 5,40%, já o item de maior variação negativa foi o creme dental com queda de 4,14%. Por sua vez, o grupo de produtos de Limpeza apresentou um aumento 1,88% - a maior variação positiva foi a da esponja com 16,78% e o produto de maior variação negativa foi a água sanitária com queda na ordem de 1,51%.


Comparação com o salário mínimo

O Nerepp aponta para um custo mínimo da Cesta Básica de R$ 503,75. Ao comparar tal valor com o salário mínimo, que é de R$998,00, os pesquisadores apresentam algumas conclusões. “Uma família com renda mensal de apenas um salário mínimo gastaria cerca de 50,48% de sua renda para aquisição da Cesta Básica. Relacionando-se famílias com renda de dois, três, quatro e cinco salários mínimos, observa-se que, para a aquisição da Cesta Básica, despenderiam respectivamente de 25,24%; 16,83%; 12,62%; e 10,10% de sua renda”, afirmam os pesquisadores.

A pesquisa caracteriza o consumo básico de alimentação, higiene e limpeza de famílias com 3 membros em média, com renda de um a cinco salários mínimos e residentes em Ponta Grossa. Os pesquisadores do Nerepp destacam que o Índice Cesta Básica (ICB) não deve ser confundido como aferidor de inflação de determinado período.

Análise global da Cesta Básica

O levantamento do Nerepp mostra que o grupo de produtos com maior aumento foi o de Hortifrutigranjeiros com 33,89% com a banana puxando a elevação, com aumento na casa dos 75,71%. Por sua vez, o grupo de maior queda foi Carne com baixa de 1,91% e o produto com maior queda, entre todos os analisados nos diferentes grupos, foi o alho com baixa de 13,92%.

Promoções e preço real

A equipe de pesquisadores do Núcleo observou ainda que  preços promocionais nem sempre demonstram a realidade. Em alguns casos, determinados produtos foram encontrados com preços mais baratos do que aqueles praticados em estabelecimentos onde os mesmos se apresentavam em promoção.

Com informações das assessorias

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