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Orçamento de PG poderá atingir R$ 1,1 bi em 2020

Informação foi confirmada nesta sexta-feira pelo Prefeito Marcelo Rangel
Informação foi confirmada nesta sexta-feira pelo Prefeito Marcelo Rangel -

Valor será impulsionado pela venda de passagens do transporte coletivo e deverá ter impacto pela implantação do regime pleno de saúde

Superar a marca de R$ 1 bilhão. Essa é a previsão do orçamento do município de Ponta Grossa para 2020. A informação foi revelada pelo prefeito, Marcelo Rangel, durante coletiva de imprensa, na tarde desta sexta-feira (8), quando anunciou que o município ficaria responsável pela comercialização de crédito para o sistema de bilhetagem eletrônica, do transporte coletivo. Conforme revelou o secretário de Fazenda, Claudio Grokoviski, há a grande possibilidade, inclusive, que o valor atingido seja R$ 1,1 bilhão, caso haja algumas alterações, ainda neste ano, no sistema de repasse de recursos para o município. 

Marcelo Rangel, em seu discurso sobre o impacto ao município com a alteração, destacou que haverá “avanços na questão orçamentária”. “Com esta ação, a prefeitura de Ponta Grossa entra no seleto grupo das cidades do Paraná que já ultrapassam R$ 1 bilhão de orçamento”, ressaltou o prefeito. Neste grupo ao qual se refere Rangel estão Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu, São José dos Pinhais. 

O orçamento do município neste ano de 2019 é de R$ 940 milhões, que cresceu 12% em relação aos R$ 838 milhões de 2018. Somente por esse percentual seria possível superar o R$ 1 bilhão, mas o fato da bilhetagem eletrônica contribui para elevar os cálculos. “Agora com essa com receita de vale-transporte haverá o incremento de mais de R$ 8 milhões mês”, ressaltou Grokoviski. A perspectiva é de que a implantação ocorra entre 90 e 120 dias, ou seja, até meados deste ano. Por esse fato, o orçamento será ampliado em algo próximo de R$ 100 milhões por ano. 

Outro fator que deverá impactar no incremento do orçamento, que confirmará um valor total superior a R$ 1,1 bilhão, é a implantação do regime pleno de saúde. “Só com ele a alta será de R$ 50 milhões”, ressalta o secretário. O processo de implantação está em fase avançada, com a perspectiva de que seja conformado ainda neste ano. “A diretoria da Fundação de Saúde está responsável por colocar isso em prática. Já foram várias reuniões com a secretaria para o alinhamento final dos valores, para a contratualização. Mas acredito que nos próximos meses ocorre essa alteração para regime pleno”, reconhece Grokoviski. 

A alta nos valores é uma necessidade, aponta o secretário, pois hoje o orçamento de Ponta Grossa é baixo. “O orçamento é feito da seguinte forma: a receita é prevista e a despesa afixada. E hoje ainda não temos um orçamento suficiente frente às despesas fixadas. Por isso buscamos a grande redução de despesa e nos utilizamos de ferramentas, como a justiça fiscal e a busca da redução da inadimplência do IPTU, por exemplo”. 

Mais de meio bilhão serão destinados para educação e saúde

Com o orçamento podendo ser maior que R$ 1,1 bilhão para 2020, o secretário Claudio Grokoviski detalha que mais de meio bilhão serão destinados apenas para duas pastas: educação e saúde. Neste ano, por exemplo, mais de R$ 250 milhões foram para a educação, e com a alteração do regime na saúde, os mais de R$ 50 milhões irão potencializar a pasta, que já conta com um orçamento de R$ 200 milhões para 2019. Outros municípios paranaenses como Foz do Iguaçu Londrina e Maringá, por exemplo, já contam com o regime pleno de saúde, informa Claudio. Porém outros municípios, ele explica, têm orçamento maior por diversos fatores. Um exemplo que ele deu foi no IPTU. “Ponta Grossa está com a planta genérica de valores dos imóveis sem correção desde 1998. A receita com IPTU é menor que Londrina e Maringá, que têm a planta atualizada”, analisa.

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