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Região destaca-se na geração de emprego

Setor de transporte foi um dos que mais ampliou o número de trabalhadores em 2018
Setor de transporte foi um dos que mais ampliou o número de trabalhadores em 2018 -

Saldo de novos postos de trabalho foi superior às médias nacional e estadual. Quase 2,8 mil vagas foram criadas

A região dos Campos Gerais teve, em 2018, um resultado melhor do que as médias estadual e nacional na geração de emprego. No acumulado do ano passado, 2.780 novos postos de trabalho formais foram criados, fazendo com que o número total de trabalhadores passasse de 185 mil. No Brasil, onde haviam 46 milhões de empregos formais, houve um acréscimo de 530 mil novas vagas entre janeiro e dezembro de 2018, enquanto que o Paraná, que tinha 3 milhões de empregos, e teve um saldo de 40 mil novas vagas. As informações estão no boletim “O mercado de trabalho dos Campos Gerais em 2018”, publicado pelo Núcleo de Economia Regional e Políticas Públicas da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

“Esses números indicam uma dinâmica superior para o mercado de trabalho dos Campos Gerais, apresentando uma taxa de crescimento igual a 1,52%, contra 1,33% do Paraná e de 1,14% para o Brasil”, informou a professora Augusta Pelinski Raiher, que assina o estudo publicado. Ela lembra que no Brasil, foi o primeiro resultado positivo desde 2014, enquanto que o Paraná teve o quatro melhor resultado do país no saldo do emprego, atrás apenas de São Paulo (147 mil novas vagas), Minas Gerais (82 mil) e Santa Catarina (42 mil vagas). “No que se refere à recuperação do mercado de trabalho dos Campos Gerais frente à crise sofrida em 2016, pode-se se inferir que a região está progredindo, faltando apenas 2.453 vagas para chegar ao patamar do emprego que se tinha em 2015”, relata.

No desempenho individual, Ponta Grossa foi o município com o melhor desempenho, com a criação de 1.393 novas oportunidades. Foi o quinto melhor resultado do Estado, à frente de municípios como Paranaguá, Cascavel, Guarapuava, Londrina, entre outros. “Jaguariaíva foi o segundo com maior contribuição, gerando 627 novos empregos, ficando em 15º na colocação no ranking estadual, seguido por Castro (posição de 29º no estado), Ortigueira (31º) e Telêmaco Borba (32º)”, descreve Augusta. Os piores resultados foram de Piraí do Sul (392º posição estadual) e Carambeí (388º), os quais perderam, respectivamente, 386 e 287 postos de trabalho. Ao todo, 68% dos municípios tiveram saldo positivo em 2018, “o que é extremamente positivo para região, demonstrando que a maioria está com tendência de crescimento do seu mercado de trabalho”, diz o estudo.

Setor de serviços é destaque

O setor de serviços foi o principal indutor da abertura de novas vagas no decorrer de 2018, 1.818 no total, especialmente no segmento de transporte (que foi responsável por 20% das novas vagas) e serviços prestados a empresas (12%). O comercio foi responsável por um saldo de 684 postos de trabalho, enquanto que na indústria o saldo atingiu 647. Neste último caso, destaque para a indústria de Fabricação de Celulose, Papel e Produtos de Papel, que respondeu por aproximadamente 5% nos novos postos de trabalho; para a indústria química (4% do total) e metalurgia (4%). O pior resultado foi da construção civil, que reduziu perdeu 606 vagas nos 19 municípios estudados. 

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