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Construção civil projeta gerar centenas de vagas em PG

Setor prevê recuperar as vagas perdidas em 2018 e empregar ainda mais trabalhadores, em função de uma melhora no ambiente de negócios e novos investimentos

Previsão foi confirmada pelo representante regional do Sinduscon, Helmiro Bobeck
Previsão foi confirmada pelo representante regional do Sinduscon, Helmiro Bobeck -

Setor prevê recuperar as vagas perdidas em 2018 e empregar ainda mais trabalhadores, em função de uma melhora no ambiente de negócios e novos investimentos

Se o panorama geral do emprego não começou positivo em janeiro, com o fechamento de quase 250 vagas no mercado formal, segundo os dados do Caged, especialmente com vagas perdidas no comércio, a construção civil esbanja otimismo. O setor, que foi um dos dois únicos que gerou novas vagas em janeiro, com 43 novas oportunidades criadas, até o final do ano esse valor deve ser multiplicado em, pelo menos dez vezes. A informação é do representante do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon) nos Campos Gerais, Helmiro Bobeck, que assegurou que as 430 vagas fechadas em 2018 serão recuperadas. “Vamos superar tranquilamente”, informou.

Sobre as vagas perdidas, Helmiro atribuiu ao período de eleições gerais, que sempre impacta na redução de negócios. Agora com o novo governo, informa o empresário, há um grande otimismo no mercado. “Muitos investidores estão acreditando que, em quatro anos, não vão haver surpresas pelo lado de mercado. Com mais segurança para investimento há um volume maior de negócios”, assegura. “Os empresários mesmo das imobiliárias estão comentando que tem havido várias negociações”, completou.

Por todas as obras previstas para este ano no município, há uma grande perspectiva de contratações. Entre elas, por exemplo, a construção do Max Atacadista, do “Mercadão Municipal”, reforma da Estação Saudade, e ainda há o segundo shopping do Grupo Tacla confirmado para Ponta Grossa, que será construído na Visconde de Taunay. E isso sem falar nos edifícios residenciais e condomínios previstos para serem iniciados ou desenvolvidos no decorrer deste ano. E sem falar em investimentos como da ampliação do aeroporto, que deve ser licitado em abril, da segunda fábrica da Mars Brasil na cidade e da expansão da Madero.

Esse é um panorama não exclusivo de Ponta Grossa. Segundo o Sinduscon, somente para Curitiba, a previsão é de que sejam criados cerca de cinco mil novos postos de trabalho ao longo do ano, além da manutenção de mais de 90% dos empregos que já existem. Os investimentos no setor devem ultrapassar R$ 1,5 bilhão. O vice-presidente do Banco de Dados do Sinduscon-PR, Marcos Kahtalian, afirmou à Agência do Rádio que, com a expectativa dos investimentos em infraestrutura entre este ano e o próximo, através de concessão e PPP, a construção civil registrará um grande volume de contratação.

Projeto prevê criação de 1 milhão de vagas

Em fevereiro, Pequenos e grandes empresários da construção participaram de um evento com deputados federais e senadores em Brasília. O objetivo do encontro, promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e pela Federação Nacional dos Pequenos Construtores (FENAPC), foi mobilizar esforços conjuntos para alavancar o setor e com isso gerar emprego e renda em todo o país, através do projeto ‘Construção: 1 Milhão de Empregos Já’, apresentado pela CBIC como alternativa para melhorar o ambiente de negócios e a retomada do investimento.

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