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PIB de Ponta Grossa cresce 9,9% atinge R$ 12,97 bi

Desempenho foi superior às médias nacional e estadual, que registraram retração uma econômica. Município cresceu posições no ranking nacional do PIB

Embora Ponta Grossa tenha o maior parque industrial do interior do Estado, 
o setor de serviços tem a maior representatividade
Embora Ponta Grossa tenha o maior parque industrial do interior do Estado, o setor de serviços tem a maior representatividade -

Desempenho foi superior às médias nacional e estadual, que registraram retração uma econômica. Município cresceu posições no ranking nacional do PIB

A economia ponta-grossense cresceu em 2016. Mesmo ainda sendo o auge da crise, em que a economia nacional teve uma retração de 3,3% em números reais, Ponta Grossa, com a força do seu parque industrial, registrou um crescimento superior a R$ 1 bilhão no seu Produto Interno Bruto (PIB). Os R$ 11,8 bilhões registrados em 2015 saltaram para R$ 12,97 bilhões em 2016, ou seja, um crescimento real de exatos 9,92%. Mesmo se considerar a inflação registrada no período, o município teve um crescimento real de 2,58% (levando em conta o IGP DI, que fechou o ano com alta de 7,15%). Os números foram revelados oficialmente pelo IBGE na manhã desta sexta (14). 

Com esse resultado, Ponta Grossa ganhou posições no ranking nacional do PIB, ao passar da 74ª para a 72ª. Na região Sul do Brasil, manteve a 14ª posição, assim como continua na sétima colocação em âmbito estadual. O valor registrado no município também foi na contramão da economia estadual, que registrou uma redução de 2,6% em 2016, fechando o ano com R$ 401 bilhões. Os quase R$ 13 bilhões registrados por Ponta Grossa correspondem a 0,21% de toda a riqueza produzida no Brasil (R$ 6,26 trilhões).

Entre os setores que compõem o PIB, o de maior participação é o de serviços, que atingiu R$ 5,75 bilhões. Na segunda colocação apareceu a indústria, que reduziu a diferença e aumentou a participação ao chegar a R$ 3,94 bilhões após crescer cerca de 6% em números reais e 13,6% nominais – 2016 foi o ano da inauguração da Ambev e da ampliação da Heineken. A agropecuária, embora represente um percentual muito baixo do todo (R$ 271 milhões), teve o maior crescimento, de 15,7% nos cálculos reais. O PIB per capita atingiu R$ 38 mil.

Para Augusta Pelinski Raiher, professora doutora do curso de Economia da UEPG, o crescimento de 15% no valor adicionado da agropecuária foi bastante significativo. Isso, somado à indústria, fez que o município se destacasse perante os outros. “Se observar a crise no Brasil desde 2013, Ponta Grossa sentiu, perdeu emprego, mas se analisar comparativamente, não foi tão intenso, porque a dinâmica é pautada na agropecuária e temos um setor industrial muito forte e pujante nos últimos anos”, analisa.

Maiores cidades do Paraná registram retração econômica

Entre as maiores cidades paranaenses, que possuem mais de 250 mil habitantes, apenas Ponta Grossa e Foz do Iguaçu registraram um crescimento real no PIB em 2016. O município que mais produziu riquezas no Paraná foi Curitiba, que teve uma retração, inclusive nominal, de R$ 83,85 bilhões para R$ 83,78 bilhões. A segunda que mais produziu riquezas foi São José dos Pinhais, a que teve a maior queda no PIB, uma redução nominal de 11,69%, cujo valor caiu de R$ 22,80 bilhões para R$ 20,14 bilhões. Londrina, com o terceiro melhor resultado (R$ 18,4 bilhões) e Maringá com o quarto (R$ 16,12 bilhões), tiveram queda média de 3%. Já Cascavel, que tem um PIB menor que Ponta Grossa, que somou R$ 10,78 bilhões, registrou queda real de apenas 0,61%. Foz do Iguaçu passou de R$ 12 bilhões para R$ 13,38 bilhões, atingindo uma alta nominal de 11,55% e crescimento real de 4,11%.

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