PUBLICIDADE

Brennand obtém licença para projeto industrial

Empresa cimenteira obteve a licença ambiental prévia do IAP e já requereu a de instalação. Projeto do complexo mineroindustrial terá aporte de R$ 700 milhões

Imagem ilustrativa da imagem Brennand obtém licença para projeto industrial
-

Os processos para a consolidação do Complexo Mineroindustrial entre os municípios de Ponta Grossa e Campo Largo estão avançando. Nesta última semana, a Mineração Delta do Paraná, um dos ‘braços’ do Grupo Brennand, que realizará o projeto, confirmou que obteve do Instituto Ambiental do Paraná a licença prévia para o complexo fabril. Foram obtidas tanto a licença para a extração mineral quanto para a fabricação de cimento com coprocessamento. Agora, a empresa confirmou que está requerendo a licença de instalação para o projeto, cujos investimentos estão orçados em R$ 700 milhões, para a fabricação de produtos da marca ‘Cimento Nacional’.

A fábrica, que será chamada Companhia de Cimento do Paraná – CPR, será instalada no distrito de Itaiacoca, junto à jazida de calcário da empresa, com acesso às margens da PR-513. Embora seja instalado em uma área de abrangência de dois municípios, a maior parte do projeto ficará em terras ponta-grossenses. O processo de licenciamento ambiental foi iniciado no último trimestre de 2016, quando audiências públicas foram realizadas nos municípios de Ponta Grossa e Campo Largo.

Com o avanço dos trâmites, o Secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, Paulo Carbonare, afirma que pretende entrar em contato com os representantes da empresa barra buscar mais informações sobre o projeto e o cronograma. “Ficamos bastante contentes em saber que o processo está em andamento, e mostra que está dentro do cronograma deles, de cerca de três anos para obter todas as licenças para poderem trabalhar. É um grande investimento, que vai movimentar a economia ao gerar emprego e impactar no comércio”, ressalta. Ele lembra que é mais um projeto em um distrito (como há a Ambev no Pinheirinhos e a OAK no Guaragi), e que isso acaba levando o desenvolvimento para outras regiões. 

Além disso, é um aporte que amplia ainda mais os setores trabalhados pelo vasto parque fabril do município, que conta com indústrias metalúrgicas, moageiras, de embalagens, cervejarias, setor automotivo, alimentos, madeireiro, entre outros. “A importância dessa diversidade é que mantém a economia da cidade mesmo em momentos de crise em determinadas áreas. A cidade não cria uma identidade, mas ganha por isso, ao refletir em menos problemas em crises específicas”, completa.

Área fabril ocupará 27 hectares

A exploração mineral de calcário e argila ocorrerá numa área de 210 hectares, sendo duas cavas, uma do lado de Ponta Grossa e outra de Campo Largo. Através de estudos, obteve-se a informação de que nelas há reservas lavráveis da ordem de 306 milhões de toneladas de calcário e 28 milhões de toneladas de argila, capacidade a qual possibilita a exploração por 134 anos. A área fabril, para a produção de cimento, ocupará uma área de 27 hectares em território ponta-grossense. Segundo a empresa, somente na fase de instalação, serão movimentadas mais de 2,5 mil vagas de emprego, sendo 600 diretas e 2 mil indiretas. Já durante a fase de operações, serão 100 vagas diretas e 400 indiretas

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MAIS DE DINHEIRO

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

DESTAQUES

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MIX

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE