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PG contribui para evolução econômica do Paraná

Pesquisas do IBGE revelam crescimento nos setores da indústria, comércio e serviços no Paraná em 2017. Indicadores mostram desenvolvimento regional

O setor de serviços foi o que mais se destacou no Estado do Paraná durante o ano passado | Divulgação/RodoNorte
O setor de serviços foi o que mais se destacou no Estado do Paraná durante o ano passado | Divulgação/RodoNorte -

Indicadores mostram uma evolução nos mais variados setores da economia no Estado do Paraná no ano passado. Números revelados nesta segunda-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam uma evolução de 4% no comércio e de 5% no setor de serviços, na comparação com 2016. Há dez dias, houve a divulgação da produção industrial, que cresceu 4,4%. Todos esses resultados estão acima da média nacional, onde, na mesma comparação, houve uma evolução de 2,5% na indústria, 2% no comércio e uma baixa de 2,8% no setor de serviços. 

Em Ponta Grossa, os indicadores também demonstraram evolução, em comparação com os resultados de 2016. Os números da Receita Federal, da arrecadação de tributos federais, já demostraram um incremento no desenvolvimento econômico, com uma elevação de 11,7% nos números em 2017, na comparação com 2016. Entre os itens que compõem esses tributos, destaque em crescimento para o Imposto de Renda Pessoa Jurídica, o IRPJ, que passou de R$ 350 milhões para R$ 412 milhões, o que representa uma alta de 17,8%; e a Cofins, com alta de 14,4% ao subir de R$ 421,1 milhões para R$ 483 milhões. Conforme lembrou o delegado Demetrius Soares, esses tributos incidem sobre o lucro e sobre o faturamento das empresas. “É o próprio momento econômico vivido na nossa região em Ponta Grossa, que testemunha a retomada e o desenvolvimento da economia”, disse. 

O comércio ponta-grossense fechou o ano muito próximo da média estadual, como apontou o levantamento mensal da Federação do Comércio do Paraná, através da Pesquisa Conjuntural, que revelou que o desempenho da cidade ficou 0,8% abaixo do valor estadual. Já em relação aos serviços, houve uma arrecadação maior de tributos de Impostos Sobre Serviços de Qualquer Natureza, registrada pela Prefeitura de Ponta Grossa – o ISS. Se em 2016 o valor registrado foi de R$ 64,8 milhões, em 2017 esse montante saltou para R$ 67,2 milhões, uma evolução de 3,6%, a maior alta dos últimos três anos. No comércio exterior, as exportações ponta-grossenses também cresceram, 22% ao passar de US$ 1,12 bilhão para US$ 1,36 bilhão; enquanto que as importações evoluíram 13,2%, de US$ 352,2 milhões para US$ 398,8 milhões. 

O Secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, Paulo Carbonare, lembra que Ponta Grossa foi a cidade que mais gerou vagas de emprego no Estado entre os 60 maiores municípios em 2017. Com mais pessoas tendo renda, segundo ele, a ‘roda’ da economia volta a girar e esse movimento se torna sustentável. Mas lembra que, na região, o alicerce dessa consolidação foi a indústria. “A indústria é nosso setor mais representativo, e vem confirmando que cada emprego gerado na indústria impacta fortemente no comércio e no setor de serviços”, argumenta. Para diversificar as atividades econômicas na cidade, Carbonare assegura que a pasta irá trabalhar ainda mais, neste ano, no progresso do comércio e do setor de inovação.

Geração de emprego foi destaque

Como lembrou Carbonare, embora ainda não hajam números percentuais dos setores da economia, um dos principais indicadores ponta-grossenses que mostram a evolução nos diversos setores é a geração de emprego. Uma das 50 cidades brasileiras que mais abriram novas oportunidades em 2017, Ponta Grossa ampliou o número total de trabalhadores com carteira assinada em 1.038. O setor de serviços puxou essa alta, com 681 novas oportunidades, enquanto que o comércio abriu 234 novas vagas. Na indústria de transformação foram 71 novos postos de trabalho. O saldo ponta-grossense correspondeu a 8,5% do saldo do emprego do Paraná, onde foram abertas 12,1 mil oportunidades no decorrer do ano passado, sendo 7,7 mil no setor de serviços.

Aumento da produção industrial foi o principal fator

Foi o aumento na produção industrial que contribuiu para toda essa evolução, avalia Julio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes). Segundo ele, esse desempenho, do aumento da produção das empresas, refletiu na retomada da geração de emprego e aumento da renda. “O que se observa é um crescimento tanto do emprego formal quanto do número de trabalhadores por conta própria, o que gera renda para o consumo das famílias. As empresas, por sua vez, estão produzindo mais, o que demanda serviços como transporte para a movimentação de mercadorias e aumenta venda do comércio de combustíveis”, exemplifica Suzuki, lembrando que esse crescimento no setor de serviços foi o segundo maior do país, atrás apenas do Mato Grosso.

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