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Procura por peixes cresce e comércio prevê alta nas vendas

Com os preços de 2017 praticamente mantidos e reação da economia, perspectiva é de um aumento nas vendas neste ano

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Nesta época compreendida entre o Carnaval e a Páscoa há um incremento na venda peixes para a alimentação. O motivo é a Quaresma, data no calendário católico que tem início nesta quarta-feira de cinzas (14) e que segue até quinta-feira, 29 de março, marcada pelo jejum e penitência – entre elas, não comer carne ‘vermelha’. Embora as lojas especializadas e mercados já registrem uma alta na comercialização a partir desta quarta-feira (14), é na chamada ‘Semana Santa’, a que antecede a Páscoa, que as vendas crescem ainda mais.

Altair Justus, sócio-proprietário da peixaria ‘Boutique do Camarão’, loja em Ponta Grossa especializada no setor, confessa que há um aumento a partir de hoje. Como é uma peixaria e tem clientes fiéis, então a variação não chega a ser tão impactante. “Sempre aumenta um pouco nessa época, na casa dos 25%. O movimento maior é na Semana Santa, que aí as pessoas compram mesmo”, assegura. Além disso, esse crescimento é relacionado com alguns dias em específico. “O pessoal acaba consumindo peixe uma ou duas vezes na semana, na quarta e na sexta, ou só na sexta, que as pessoas têm costume”, completa. 

No Super Muffato Olarias, o gerente Edson Lima afirmou que a procura maior começou já na segunda-feira, dia 12. “Aí intensificou bastante ontem [terça] à tarde e nesta quarta-feira o dia todo, a compra embalou. É um movimento bem diferente dos dias normais”, alega. Nesta época de Quaresma, segundo Lima, as vendas são potencializadas. “Em relação à venda normal, nessa época aumenta em cerca de três vezes”, completa o gerente do hipermercado.

Tanto o gerente do Muffato quanto o sócio-proprietário da peixaria asseguram que os preços permanecem estáveis em relação a 2017, havendo variação em alguns casos específicos, como em produtos importados, com influência do dólar, e também algumas espécies, como camarão, até mesmo pela reposição da inflação (na casa dos 3%). Até em função disso a perspectiva é de um aumento nas vendas, na comparação com o registrado no ano anterior. “A nossa previsão é de crescimento de até 30%”, estima Lima. Já Justus não aponta um percentual, mas relata um melhor momento econômico, que contribuirá para esse incremento. “Vai aumentar, o mercado começou a aquecer. No ano passado estava mais complicado, mas agora começou a dar uma melhorada”, conclui o empresário. 

Variedade de produtos cresceu nos últimos anos

O produto mais procurado nesta época é o filé de tilápia. Mas há outras diversas opções, já que o mix cresceu nos últimos anos. “Depende do prato, se faz frito ou assado, mas tem cação, filé de betaras, posta de pintado. Nas opções de assados vendemos bastante peixes recheados, como o filé de cavalo recheado com gratinados tropicais, como alcaparra, tomate e cebolinha”, informa Justus. Lima, por sua vez, lembra das variações de outro peixe muito procurado na época, o bacalhau. “No passado tínhamos o bacalhau do porto e três marcas. Já hoje temos um mix variado, com desfiados, em tiras; tem posta, medalhão... Então há opções para todos os gostos e bolsos, para diversos tipos de pratos”, completa o gerente do Muffato Olarias.

Agregados

Como lembra o gerente do Muffato, ao incrementar a venda de peixes, outros produtos também são impactados, como os acompanhamentos. “Aumenta a venda de azeite e azeitonas, óleo de dendê, leite de coco; então acaba puxado como um todo, par afazer temperos”, lembrando, também que há um aumento na venda de sardinha e atum enlatados.

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