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PG abre mais de 17 mil empresas em cinco anos

Mais de 40% das empresas existentes em Ponta Grossa foram constituídas desde 2013. Número de MEI’s já passa de 12,6 mil na cidade

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Números da Junta Comercial do Paraná (Jucepar) apontam para uma elevada atividade empresarial nos últimos anos em Ponta Grossa. Segundo balanço revelado pelo órgão nesta segunda-feira (15), mais de 17 mil empresas foram constituídas em Ponta Grossa nos últimos cinco anos, ou seja, entre 2013 e 2017. Tendo em vista que Ponta Grossa tem, hoje, acima de 41 mil empresas constituídas, os dados atualizados apontam que cerca de 42% desse total foram registradas nos últimos cinco anos. 

Desse montante desde 2013, a maior parte dos registros foi de Microempreendedores Individuais (MEI’s). Essa modalidade correspondeu a mais de 10,5 mil constituições no período. Já o número de empresas de portes variados, que engloba desde as microempresas, foi de 6,8 mil, segundo as informações da Jucepar. Esse número equivale a quase 3% do valor total de empresas constituídas no Estado do Paraná nesse período (246,3 mil empresas).

Somente em 2017, foram 1.319 novas empresas, entre microempresas, empresas de pequeno, médio e grande porte. Já entre os MEI’s, a Jucepar contabilizou os números até meados do ano passado, quando foram 1.375 registros nesta modalidade. De acordo com números da Receita Federal, são 12.613 Microempreendedores Individuais (MEI’s) registrados até o dia 21 de dezembro de 2017 em Ponta Grossa – ao final de 2016 eram 10.586, o que indica um crescimento superior a 2 mil em um ano.

Ardisson Naim Akel, presidente da Junta Comercial do Paraná, explicou ao Jornal da Manhã e Portal aRede que Ponta Grossa tem se destacado no Estado em função da industrialização, mas lembra que há outros atributos que contribuem para esse desenvolvimento empresarial. “Vemos um crescimento não só atual, mas feitos que venham a fortificar ainda mais a médio prazo, como o aeroporto e os voos comerciais, o transporte de cargas, e todo o complexo industrial que está aumentando. Tudo isso demanda de uma prestação de serviços especializados, já que uma empresa, dentro dos seus muros, gera atividade econômica, mas gera muita subcontratação também”, informou, acrescentando que a cidade tem ‘clara tendência de progresso’. 

Em relação ao Estado, onde as formalizações cresceram quase 10% em 2017, Akel aponta vários fatores positivos. “No Estado do Paraná, e isso não é diferente em Ponta Grossa, há um certo otimismo com relação ao desenvolvimento econômico do Estado. E parte disso se teve às políticas públicas do Governo do Estado, que vai desde a modernização da Junta Comercial com a ‘Redesim’, que facilita e simplifica o empreendedorismo, até programas de incentivo, como o Paraná Competitivo”, ressalta o presidente da Jucepar. “O empreendedorismo está no DNA do paranaense. Se há desemprego, mais do que ficar choramingando, busca criar uma empresa para virar o seu próprio patrão”, conclui.

Industrialização impulsiona a abertura de novas empresas

O secretário municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, Paulo Carbonare, lembra que esses números registrados no município, superior a 17 mil em um período de apenas cinco anos, além de evidenciar a fase de desenvolvimento da cidade, reforça a média de que cada emprego direto gerado na indústria cria cerca de outros quatro indiretos, no comércio e na prestação de serviços. “São milhares de pessoas empreendendo e acreditando na cidade, e a nossa secretaria tem justamente a responsabilidade de subsidiar todos esses investimentos, atendendo a população com o objetivo de fomentar, ainda mais, a economia local”, reforça o secretário.

Projeção para 2018

Para 2018, há um grande otimismo, aponta Ardisson Akel. O presidente da Jucepar ressalta que este é um ano de eleições, em que a economia acaba movimentando, gerando mais oportunidades empresariais. “Temos ouvido de nossos administradores da Fazenda, do Governo, que neste ano haverá muito investimento governamental, que vai resultar no crescimento do empreendedorismo”, diz, lembrando que as finanças do Estado estão ‘em dia’.

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