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Preço da cesta básica tem queda de quase 6% em um ano

Na comparação com o valor mais alto atingido, em agosto de 2016, a queda registrada é de quase 15%

Imagem ilustrativa da imagem Preço da cesta básica tem queda de quase 6% em um ano

Para comprar os 34 produtos que compõem a cesta básica, os ponta-grossenses estão desembolsando praticamente o mesmo que em 2015. O levantamento de preços, realizado mensalmente Núcleo de Políticas Públicas Rouger Miguel Vargas da UEPG, aponta que, no mês de novembro, a cesta básica teve uma nova baixa, de 2,16% na comparação com o mês anterior, e agora passa a custar R$ 534,11. Esse valor é inferior, inclusive, do que era gasto em dezembro de 2015 (R$ 536,67). 

O valor mais alto registrado para a compra desses itens em Ponta Grossa foi em agosto de 2016, quando os ponta-grossenses precisaram gastar R$ 626,51. Desde então, houve uma queda de 14,7%, e a economia chega a R$ 92,40. No mesmo mês de novembro de 2016, o valor pago era R$ 566,56, ou seja, 5,7% a mais. No acumulado do ano, a retração registrada é de 4,78%.

Essa deflação se refere a uma tendência nacional, conforme explica o economista e coordenador das pesquisas da cesta básica no município, Alexandre Lages. Embora os consumidores celebrem a redução nos preços, Lages destaca que isso reflete um momento não muito sadio da economia nacional: o aumento na oferta de produtos em função de uma baixa no consumo, resultado do desemprego. “Não é uma boa notícia. Porque uma deflação é ruim. O ideal era se os preços estivessem caindo e a população estivesse comprando, prosperando, aumentando o emprego. Porém, pelo desemprego, muita gente deixou de comprar algo, largou um pouco o supérfluo”, alerta o profissional. 

Essa queda nos valores, inclusive abaixo da inflação oficial do período, permitiu que o governo alterasse a taxa básica de juros nessa semana, a Selic. “A inflação estando baixa permite que os juros sejam reduzidos”, lembra o economista. Lages acrescentou, ainda, outro motivo, que fez com que os preços não apresentassem crescimento, em especial dos produtos influenciado pelo mercado exterior. “Não aumentou muito o dólar, e isso ajuda a não encarecer produtos que dependem de importação, como o trigo”, completa.

Maioria dos produtos teve queda

Em novembro, dos 34 produtos pesquisados nos supermercados de cidade, 16 tiveram aumento de preços; e 18, apresentaram redução. O quilo da banana registrou a maior alta do mês, 36,33%; e o quilo do tomate, a maior queda, 33,73%. Ambos pertencem ao grupo hortifrutigranjeiros, cujos preços caíram em média 10,48%. Os produtos do grupo alimentação geral sofreram retração, com média de 2,12%. Destacam-se o leite com variação positiva de 2,72%; e o pão, com a maior queda do grupo, 6,95%. Na seção de carnes, os preços caíram 0,79%.. O grupo higiene também vem em queda de preços, 1,18%. O grupo limpeza foi o único com preços em alta.

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