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Região tem dez empresas entre as 500 maiores do Sul

Entre as dez maiores empresas da região, três são cooperativas. Outras seis estão sediadas na cidade de Ponta Grossa

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Dezenas de empresas sediadas nos Campos Gerais, ou que possuem unidades fabris ou negócios na região, estão entre as maiores empresas do Sul do Brasil. A listagem das ‘500 Maiores do Sul’ foi divulgada nesta quinta-feira (16), no anuário da Revista Amanhã e PwC Brasil, com base nos resultados de 2016. Dez delas são genuinamente da região, fundadas e sediadas nos Campos Gerais. O ranking leva em conta um indicador exclusivo, o Valor Ponderado de Grandeza (VPG), que reflete o tamanho e o desempenho das empresas.

No topo da lista regional, estão três cooperativas. A Cooperativa Agroindustrial Castrolanda, sediada em Castro, aparece na primeira posição regional, na 19ª estadual e a 44ª na Região Sul, com um VPG de R$ 1,54 bilhões. Sua receita líquida, em 2016, foi de R$ 2,69 bilhões, a maior entre as empresas da região. Na segunda colocação aparece a Cooperativa Frísia, que evoluiu duas posições em relação a 2015 no ranking estadual, assumindo a 22ª posição, com um VPG de R$ 1,28 bilhão. Ela é seguida pela Capal, cujo VPG de R$ 670 milhões coloca a cooperativa no 39ª posição estadual e 89ª do Sul.

A quarta e a quinta maior empresa estão sediadas em Ponta Grossa. A concessionária RodoNorte, que faz parte do grupo CCR, aparece na 55ª posição no ranking estadual, com um VPG de R$ 463 milhões, diante de uma receita de R$ 842 milhões. “A CCR RodoNorte se orgulha de estar posicionada entre uma das principais empresas da região dos Campos Gerais e do Estado do Paraná, principalmente por estar auxiliando não só na transformação das rodovias paranaenses, como também no desenvolvimento das comunidades onde atua”, disse José Alberto Moita, presidente da CCR RodoNorte, lembrando que as obras geram milhares de vagas de emprego, colaborando com o desenvolvimento das economias locais.

Já na quinta colocação regional aparece a Águia Participações, empresa familiar 100% ponta-grossense. O grupo aparece na posição 102 no ranking estadual e se destaca como a 326ª maior empresa do Sul do Brasil, com um VPG de R$ 168,8 milhões. Rogério Scheffer, Diretor Presidente das Águia Sistemas uma das empresas do Grupo Águia Participações, disse até estar surpreso, mas disse estar orgulhoso da empresa ser uma das principais da região. “Fico muito orgulhoso pela posição. Mas também surpreso, porque sofremos muito com a crise, a partir de setembro de 2014. Fizemos uma reestruturação a ponto de estar agora preparados para a retomada e recuperar os postos de trabalho fechados. Isso mostra que as outras empresas também sofreram com a retração econômica”, afirma o empresário, já vislumbrando novos investimentos para o próximo ano. O grupo emprega cerca de 1,1 mil pessoas diretamente.

 Top 10 regional

As outras empresas da região que aparecem no ranking do ‘top 500’ do Sul do Brasil são a Expresso Princesa dos Campos (posição 326 no Sul, com um VPG de R$ 134,2 milhões), Caminhos do Paraná (posição 332 no Sul, com um VPG de R$ 129,6 mi), Merisa (posição 396, com um VPG de R$ 91,6 mi), Tratornew (posição 412 no Sul, com VPG de R$ 86,5 mi) e Associação Missionária de Beneficência (posição 490, com VPG de R$ 59,3 milhões).

Quatro das cinco maiores possuem unidades na região

A Gerdau segue na primeira posição do ranking das 500 Maiores do Sul. Com um patrimônio líquido de R$ 23,3 bilhões, e receita de R$ 37,6 bilhões, a fabricante de aço soma um Valor Ponderado de Grandeza de R$ 26,4 bilhões. As quatro próximas possuem unidades ou atuam diretamente na região dos Campos Gerais: BRF, na segunda posição, com um VPG R$ 19,5 bilhões; Bunge na terceira, com um VPG de R$ 18,5 bilhões; Copel, a primeira paranaense, na quarta colocação, cujo Valor foi de R$ 12,9 bilhões; e a Sicredi, cooperativa financeira que subiu uma posição no ranking em relação a 2015, é a quinta maior empresa do Sul do país, com um Valor Ponderado de Grandeza de R$ 10 bilhões. 

A Klabin, nona no Valor Ponderado de Grandeza do Sul, sobe para a segunda posição quando o assunto é lucro líquido, que foi de R$ 2,4 bilhões, atrás apenas da Itaipu Binacional R$ 3,8 bilhões. Outras que têm negócios na região e aparecem entre as 500 são a Yara Fertilizantes, Rumo, Lojas Renner, Arauco, Servopa, Balaroti, LP Brasil, entre outras.

Estudo considera três indicadores

Para apontar quem é quem entre as empresas do Sul, a Revista Amanhã e a PwC Brasil construíram um indicador exclusivo: o Valor Ponderado de Grandeza (VPG). O índice reflete, de forma equilibrada, o tamanho e o desempenho das empresas, a partir de um cálculo que considera os três grandes números do balanço: patrimônio líquido (que tem peso de 50% no cálculo do VPG), receita líquida (40%) e lucro líquido ou prejuízo (10%). O Estado com maior número de representantes no ranking segue sendo o Rio Grande do Sul, com 186, praticamente empatado com o Paraná, com 185 empresas.

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