Dinheiro
PG tem 30% dos funcionários dos Correios em greve
Paralisação deflagrada em todo o país ainda foi aderida por trabalhadores de Castro e Telêmaco Borba. Funcionários pedem 8% de reposição salarial e alterações em benefícios.
Da Redação | 21 de setembro de 2017 - 03:36
Paralisação
deflagrada em todo o país ainda foi aderida por trabalhadores de Castro e
Telêmaco Borba. Funcionários pedem 8% de reposição salarial e alterações em
benefícios.
Funcionários de Correios de todo o país realizaram
assembleias e decidiram deflagrar greve desde a as 22 horas da última
terça-feira (19). Na quarta-feira (20), Ponta Grossa contava com a paralisação
de 30% do efetivo da empresa, de acordo com o comando de greve. Ainda há
funcionários mobilizados em cidades como Castro e Telêmaco Borba, nos Campos
Gerais.
Em todo o Paraná são cerca de 6,5 mil trabalhadores. Os
funcionários dos Correios querem 8% de reposição da inflação cuja data-base
deveria ter sido efetivada no dia 1º de agosto. Também exigem a manutenção dos
benefícios conquistados no último acordo coletivo. As tratativas entre
trabalhadores e diretoria dos Correios para a Campanha Salarial referentes ao
ano-base 2017/2018 foram iniciadas na semana passada.
Os trabalhadores ainda são contra o fechamento dos bancos
postais, que por determinação da direção da Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos (ECT), deixaram de funcionar a partir de quarta-feira (20),
atingindo 412 agências no Paraná. O secretário geral do Sindicato dos
Talhadores dos Correios no Paraná (Sintcom-PR), Marcos Rogério Inocêncio,
comenta que as medidas da empresa afetarão diretamente a população. “As medidas
da empresa reduzem e dificultam o trabalho dos Correios, atrasando entregas,
deixando de atender em localidades mais distantes e encarecendo os serviços”,
apontou Inocêncio.
Em nota, a Assessoria de Comunicação dos Correios no Paraná
informou que a paralisação não afeta os serviços de atendimento dos Correios e
que, até as 12 horas de quarta (20), todas as agências, inclusive nas regiões
que aderiram ao movimento, estavam abertas e com todos os serviços disponíveis.
Nesses locais, a empresa colocou em prática o que chama de ‘Plano de
Continuidade de Negócios’ para minimizar os impactos à população.
Manifestações
Durante a quarta-feira (20), funcionários dos Correios se
reuniram em frente a agência localizada na Avenida Vicente Machado para marcar
o início da paralisação. Com faixas e cartazes, os manifestantes pediam a
reposição salarial proposta pelo Sindicato, de 8%.