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BRDE libera R$ 48,6 milhões para o financiamento de projetos na região

Além dos R$ 23 mi liberados na agricultura, destaque é para a ‘média indústria’, que contratou R$ 12,1 milhões

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A Agência Paraná do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) fechou o mês de novembro rompendo a simbólica marca de R$ 1 bilhão em financiamentos liberados neste ano, em 1,6 mil contratos. A marca foi superada mesmo em um ano que patina, acumulando retração no PIB, com o banco garantido recursos para que centenas de empreendedores paranaenses continuem a investir em seus negócios no Estado. Como não poderia ser diferente, a região dos Campos Gerais (mesorregião de Ponta Grossa) também teve participação neste valor, para onde R$ 48,6 milhões foram liberados a empresários e produtores rurais.

O superintendente da Agência Paraná do BRDE, Paulo Cesar Starke Junior, ressalta que, neste ano, o setor da economia mais beneficiado nos Campos Gerais foi o agrícola. O setor primário obteve R$ 23,4 milhões em recursos, fruto de um trabalho focado do banco, em se solidificar neste segmento. “Financiamos muitos projetos de produtores de leite e de reflorestamento, além de suínos e armazenagem. É um setor que não para de investir e continua aplicando recursos para produzir os insumos para suprir a capacidade das indústrias da região”, ressalta. Outro grande diferencial foi atuar de forma mais ampla no setor de máquinas agrícolas, em parceria com uma concessionária da região. “Novas portas se abriram para financiar máquinas usadas, como uma forma de ajudar a vender o parque de máquinas que não estava girando”, completa. O pequeno produtor rural financiou R$ 14,2 milhões junto ao banco, enquanto que o pequeno R$ 5 milhões.

No segmento industrial, houve um financiamento maior para suprir a demanda de insumos. Mesmo com a demanda de R$ 10,4 milhões por parte da grande empresa, as médias solicitaram uma maior quantidade de crédito, atingindo R$ 12,1 milhões até novembro. Médias empresas são consideradas aquelas que têm faturamento entre R$ 16 milhões e R$ 90 milhões por ano. “Na região de Ponta Grossa, em específico, grandes empresas demandam pouco do BRDE por terem sede em São Paulo, por exemplo, buscando recursos em outras instituições. Em Ponta Grossa é normal a média empresa, as quais mantiveram os investimentos neste ano”, ressalta Starke.

Para concluir, o superintendente explica que, no Paraná, o perfil das demandas se modificou em relação a 2015, com o aumento no número de solicitações de capital de giro, que normalmente eram supridas por bancos comerciais.

Valor financiado no PR se aproximará de R$ 1,3 bilhão

O valor financiado neste ano será inferior ao liberado no ano passado no Paraná, quando o recorde de R$ 1,5 bilhão foi atingido. Porém, até o final do ano devemos, a Agência Estadual deverá se aproximar da meta inicial de R$ 1,3 bilhão em financiamentos. “Deveremos ficar com aproximadamente R$ 1,25 milhão. Houve muito projeto de investimento que ficou pausado neste ano, esperando o que iria acontecer”, explica. Ainda para o próximo ano, a expectativa dele é um primeiro semestre mais fraco, com uma retomada para o segundo semestre.

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