Dinheiro
Sindicatos negociam convenção coletiva para o comércio em PG
Buscando o acordo para a Convenção Coletiva 2016/2017, representantes de sindicatos regionais estarão em Ponta Grossa no dia 29
Fernando Rogala | 26 de agosto de 2016 - 02:53
Em negociação desde o mês de junho, os sindicatos do Comércio Varejista (Sindilojas PG) e dos Comerciários de Ponta Grossa e Região, finalmente caminham para um acordo. Nesta segunda-feira, na sede do Sindilojas, será realizada uma reunião envolvendo diversos sindicatos da região, para a tentativa do fechamento dos acordos para a Convenção Coletiva do Trabalho 2016/2017. Além do presidente do sindicato patronal do comércio de Ponta Grossa (José Loureiro), estarão presentes os presidentes de sindicatos patronais dos municípios de Irati e Prudentópolis. O sindicato obreiro é apenas um, que representa toda a região.
Conforme explica João Vendelin Kieltyka, presidente do Sindicato dos Comerciários da Região, conforme o acordo no ano passado, foi acertado o repasse da inflação oficial no período (INPC). Segundo ele, está quase tudo fechado, havendo a tentativa de negociação, apenas, para chegar a um piso R$ 10 acima do piso regional – o que representaria uma alta de R$ 6,50 em relação ao INPC. “Há a expectativa para fechar no dia 29, nessa negociação com os três sindicatos reunidos. Mas, se isso não acontecer, vamos ver, juridicamente, como fazer”, completa. Para quem ganha acima do piso, o repasse seria apenas do INPC. O INPC acumulado no período foi de 9,83%. Inicialmente, os representantes dos empregados alegaram a necessidade de um ganho real acima do índice do INPC, ainda que inferior a 1%. Agora, esta solicitação está mantida apenas para quem recebe o piso, o que deve viabilizar o acordo.
Não haverá perdas ‘reais’
O presidente do Sindilojas, José Loureiro, lembra a retração do comércio no acumulado de um ano, quando houveram muitas demissões, e afirma dizer ser praticamente inviável pagar algo além do INPC. “Vamos continuar com essa ideia. Eles querem mais algumas coisas que não tem como colocar. Não está fácil para o comércio; sabemos que, em São Paulo, teve categoria de sindicato que fechou em 6%, e nós vamos dar 9,83%”, explica Loureiro, que afirmou que deverá manter o piso também no INPC.