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João Carlos é outra opção da aliança entre DEM e PSDB

O posicionamento defendido pelo deputado estadual Plauto Miró Guimarães (DEM), em favor do lançamento de uma candidatura própria dos democratas à Prefeitura de Ponta Grossa em 2016 pode ter muitos desdobramentos. E certamente o parlamentar já antevê todos – ou quase todos.

Um deles é a confirmação da tese da candidatura própria, e neste caso o DEM possui pelo menos três nomes muito bem lapidados para escalar: o do presidente da Câmara Municipal, vereador Sebastião Mainardes; o do ex-secretário de Planejamento, João Ney Marçal; e o do empresário Álvaro Scheffer, que atualmente ocupa o cargo de coordenador regional da Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná). O time democrata está pronto para entrar em campo. Mas a escalação do ‘técnico Plauto´ vai depender de como as peças estarão colocadas no tabuleiro em meados de maio e junho do ano que vem.

E Plauto conta ainda com mais um jogador no banco: o secretário estadual (Ciência, Tecnologia e Ensino Superior), professor João Carlos Gomes. O ex-reitor não pertence às fileiras do DEM. Mas é o presidente do diretório municipal do PSDB, partido do governador Beto Richa. Porque se Plauto é o técnico, Richa é o cartola. DEM e PSDB estão juntos não é de hoje, e devem manter a parceria na disputa pelo Palácio da Ronda em 2016. O grupo, portanto, está com o elenco montado. E a escalação do técnico e do cartola vai depender do cenário consolidado no momento da definição das alianças e candidaturas, em junho.

Hoje, democratas e tucanos estão alinhados com o projeto de reeleição do atual prefeito Marcelo Rangel, do PPS. Entretanto, até as convenções muita coisa pode acontecer: tem a janela para mudança de partidos em marco; a definição se o ex-deputado Jocelito Canto (PSC) pode ou ser candidato já em 2016; o alinhamento dos partidos e lideranças políticas em nível estadual; e a definição se o deputado federal Aliel Machado (Rede) e o deputado estadual Márcio Pauliki (PDT) estarão juntos ou separados, com uma ou duas candidaturas a prefeito...

Democratas e tucanos irão se posicionar conforme o movimento das peças no tabuleiro eleitoral. Se daqui oito meses, o grupo ainda estiver fechado com Marcelo, e Aliel e Pauliki também forem candidatos (os dois) a prefeito no primeiro turno, é muito provável que o time de Plauto escale Álvaro Scheffer para a disputa. A aposta num candidato com liderança no meio empresarial e bom trânsito na elite seria uma estratégia para enfraquecer Pauliki, e polarizar a disputa entre Aliel e Marcelo, na crença de que, no embate direto, o atual prefeito levaria vantagem.

Se preferir, entretanto, a aliança DEM/PSDB também poderá optar pelo nome de João Carlos. O ex-reitor e agora secretário de Estado tem experiência na administração pública, circula com grande desenvoltura nos mais diversos meios e camadas sociais. Possui carisma e é bastante respeitado na esfera acadêmica. Bem trabalhado, a aposta é que o nome de João Carlos rapidamente ganharia a repercussão necessária para agregar densidade eleitoral.

Mas e se Aliel e Pauliki estiverem juntos já no primeiro turno, com apenas uma candidatura a prefeito? Neste caso, a estratégia do grupo DEM/PSDB teria que ser repensada. E se fosse para polarizar já no primeiro turno das eleições, a aliança democratas/tucanos poderia escalar qualquer um de seus jogadores para compor com Rangel. Álvaro, Mainardes, João Ney e João Carlos, todos eles tem condições mais que suficientes para ocupa a candidatura de vice, caso Rangel esteja de acordo.

Plauto joga bem. É estratégico. Profissional. Enxerga longe. O deputado trabalha com vários cenários. Está preparado para tudo. Até mesmo para uma situação, hoje muito pouco provável, de caminhar em direção oposta ao projeto de reeleição de Rangel... Plauto joga para ganhar!

Eloir Rodrigues
[email protected]

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