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PMDB discute aliança com grupo de Aliel e Pauliki

O PMDB trabalha no sentido de consolidar uma parceria com a Rede, do deputado federal Aliel Machado, e o PDT do deputado estadual Márcio Pauliki, na disputa pela Prefeitura de Ponta Grossa no ano que vem. Foi o que disse ontem o vice-presidente do Diretório Municipal do PMDB, ex-vereador e empresário Edilson Fogaça.
Segundo ele, o partido em Ponta Grossa irá seguir à risca a recomendação da executiva estadual de ter candidatura própria a prefeito ou indicar um nome para o cargo de vice numa eventual aliança majoritária. A opção pelo composição com o grupo de Aliel e Pauliki seria uma questão de “afinidade”. E considera também o cenário eleitoral que se desenha na cidade. Neste cenário, o grupo encabeçado por Aliel e Pauliki, do qual deve sair um único candidato a prefeito, rivalizaria principalmente com a candidatura à reeleição do prefeito Marcelo Rangel (PPS).

Pela parceria que possui com o governo do Estado, comandado pelo tucano Beto Richa, Rangel e seus estrategistas dão como certa a aliança com o PSDB, apesar do rompimento do governo municipal com o vereador Daniel Milla, único tucano com mandato em Ponta Grossa. E apesar também de o presidente do diretório municipal do PSDB, secretário estadual (Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) João Carlos Gomes, ter dito publicamente, ontem, que referenda a posicionamento anunciado por Milla, em favor de uma candidatura própria do partido ao Palácio da Ronda.

Mas como hoje o governo Rangel mantém uma parceria com o governo Richa, aos olhos das lideranças do PMDB de Ponta Grossa, o atual prefeito buscará sim a reeleição com o apoio do PSDB. E justamente por esse motivo, Edilson Fogaça é categórico ao dizer que o PMDB sequer cogita a possibilidade de discutir uma aliança com Rangel, optando em compor com o grupo de Aliel e Pauliki. Fogaça cita uma instrução normativa do Diretório Estadual do PMDB que proíbe as executivas municipais de fazerem alianças com o PSDB e aliados.

Neste sentido, a parceria de Rangel com os tucanos parece complicada. O prefeito quer o apoio de Richa e da estrutura do governo estadual para buscar a reeleição. Mas não aceita compor com o único vereador do partido. E, por conta desta postura em favor da aliança com o PSDB, agora acaba por afastar outros partidos, como o PMDB. Não é possível ganhar sempre...

E Otto Cunha?
De acordo com Fogaça, essa opção por buscar uma parceria com o grupo de Aliel e Pauliki é compartilhada por “98% do diretório municipal”. Questionado sobre a filiação recente do ex-prefeito Otto Cunha, pai do presidente da Fundação Municipal do Esporte, Leopoldo Cunha, Fogaça afirma que isso nem de longe significa uma aproximação ou compromisso com o governo Rangel. A ida de Otto para o PMDB teria a ver com o seu histórico com o partido e o desejo de voltar a participar da vida pública.

Assim como Otto, várias outras figuras de peso engrossam as fileiras peemedebistas em Ponta Grossa. Muitos estão dispostos encarar os desafios lançados pelo partido. Para Fogaça, o momento, agora, é de dialogar. Porém, com um norte bem definido: o de fortalecer a parceria com Aliel e Pauliki.

Abafadonas...

*** Não foi apenas o presidente do diretório municipal do PSDB e secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, que referendou o posicionamento do vereador Daniel Milla em favor de uma candidatura própria da legenda para a Prefeitura de Ponta Grossa. Em visita à Redação do JM, ontem à tarde, o presidente da Sanepar, Mounir Chaowiche, liderança importante do ninho tucano, também respaldou a postura de Milla, inclusive apoiando a sua pré-candidatura ao Palácio da Ronda.

***Quem também quer estar no páreo pelo comando da Prefeitura de Ponta Grossa no ano que vem é o vereador George Luiz Oliveira, do PMN. Vereador de vários mandatos, George já preparou o filho para uma eventual sucessão à uma vaga na Câmara. E com isso, o parlamentar, que, já faz algum tempo, está com relações rompidas com o governo municipal, voltaria a se encontrar com Rangel, desta vez no ringue eleitoral de 2016.

***Por falar em encontro, a agenda atribulada do prefeito Marcelo Rangel, que está em ritmo de campanha e circula quase que diariamente pelos bairros, começa a gerar alguns efeitos colaterais. Há mais de um mês, gente da alta cúpula do Legislativo Municipal tenta agendar uma audiência com o chefe do Executivo, para tratar de assuntos de interesse de ambos os poderes, porém, sem êxito. Motivo: a agenda do prefeito está muito cheia! “O homem não para”, defendem assessores.

Eloir Rodrigues
[email protected]

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