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Desenvolvimento do Estado

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Por Marcello Richa

O ranking de Competitividade dos Estados Brasileiros de 2015/2016, elaborado pela consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU) e divulgado nesta segunda-feira (19), apontou que o Paraná manteve a posição conquistada no estudo anterior e segue como o segundo estado mais competitivo do Brasil, atrás apenas de São Paulo.

O resultado mostra a consolidação das políticas públicas que ajudaram a mudar o cenário no Estado, uma vez que ele analisa todas as unidades da federação de acordo com 65 indicadores dentro de 10 pilares considerados essenciais para o bom ambiente de negócios: infraestrutura, sustentabilidade social, segurança pública, educação, capital humano, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, sustentabilidade ambiental, potencial de mercado e inovação.

Para ter uma visão mais concreta dos avanços que o Paraná alcançou nos últimos anos vale uma análise comparativa. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o Paraná tem a 6ª maior população do país (com um pouco mais de 11 milhões de habitantes) e possui a 15º maior extensão territorial. Até 2011 ocupávamos a quinta posição nacional em economia, competitividade e índice de desigualdade social.

A partir do início de 2011, quando o governador Beto Richa iniciou seu primeiro mandato, o estado adotou uma gestão municipalista, com diálogo constante com a iniciativa privada, responsabilidade fiscal e foco em áreas prioritárias, muitas delas abandonadas por gestões anteriores.

Com investimentos recordes na educação, saúde, habitação, segurança e estrutura, o Paraná avançou muito em pouco tempo. Apenas para citar alguns exemplos, nesse período surgiram iniciativas como o Paraná Competitivo, que atraiu mais de 40 bilhões em investimentos que geraram emprego e renda para a população; o Família Paranaense, que já promoveu o atendimento de mais de 165 mil famílias com maior índice de vulnerabilidade social, e o Paraná Seguro, que realizou o maior investimento em segurança pública da história do estado e resultou na menor taxa de homicídios já registrada desde 2007.

Esse trabalho levou o Paraná a se tornar, de acordo com dados do Ipardes e do IBGE, a quarta maior economia do país em 2015, enquanto levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que o Estado subiu três posições para se tornar o segundo com menor desigualdade social do Brasil. Em 2016 o Paraná foi considerado o estado com melhor estratégia para atração de investimento da América de Sul pelo Jornal Financial Times FDI Intelligence e novamente ficamos na segunda colocação entre os estado mais competitivo pelo Economist Intelligence Unit (EIU).

A implantação de políticas públicas responsáveis, incentivo a iniciativa privada e parcerias com as prefeituras, ao lado do ajuste fiscal que anteviu a crise financeira no país, levaram o estado a alcançar índices inéditos e reconhecimento nacional e internacional. É um trabalho contínuo e sempre haverá muito o que fazer, mas essas conquistas mostram que, apesar da crise que o Brasil vive e que afeta todas as unidades da federação, o Paraná segue no caminho certo para o desenvolvimento social, estrutural e econômico.

Marcello Richa é presidente do Instituto Teotônio Vilela do Paraná (ITV-PR)

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