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UEPG estuda projeto de reconhecimento facial nos campi

Instituição quer ampliar sistema de monitoramento com novas tecnologias nas unidades do Centro e de Uvaranas

Novas tecnologias devem ser implementadas na instituição a partir de fevereiro
Novas tecnologias devem ser implementadas na instituição a partir de fevereiro -

Instituição quer ampliar sistema de monitoramento com novas tecnologias nas unidades do Centro e de Uvaranas

A reitoria da Universidade Estadual de Ponta Grossa quer ampliar o monitoramento nas dependências dos campi do Centro e de Uvaranas. Além das câmeras de vigilância, novos sistemas de reconhecimento facial e reconhecimento de veículos serão testados já nos primeiros dias do ano letivo de 2019, com data de início marcada para o dia 18 de fevereiro.

Uma empresa de engenharia de Ponta Grossa acompanha o projeto e vai disponibilizar os equipamentos e softwares de teste. O reconhecimento facial será testado, em pequena escala, na entrada de alguns blocos e o reconhecimento de placas de veículos em uma das entradas em Uvaranas. Os registros já utilizados no cadastro das carteirinhas facilitarão a composição dos bancos de dados dos estudantes. Posteriormente, os integrantes da comunidade acadêmica poderão cadastrar seus veículos.

Segundo o coordenador do Núcleo de Tecnologia de Informação (NTI) da instituição, Luiz Gustavo Barros, existe a possibilidade de mais de um fornecedor participar deste processo, caso as avaliações sejam positivas. “Estamos com algumas ações para melhorar a segurança nos campi da UEPG. Na nossa área, estamos analisando algumas opções no mercado que podem ser aplicadas na instituição. Tenho uma preocupação com a privacidade, mas temos diversas ações que nos permitem essa prática”, explica.

Luiz Gustavo cita o assalto a uma agência bancária no Campus Uvaranas no dia 1 de outubro como um caso que poderia ter sido evitado com a inserção da tecnologia: “Tenho certeza de que eles já haviam entrado no campus com tranquilidade, para conhecer o local com um pouco mais de tranquilidade. A identificação também ajudaria na investigação após aos delitos”, garante.

O coordenador conta que o sistema poderá auxiliar em serviços como avisos em caso de veículos com vidro aberto e indica uma possível integração com a base oficial das forças de segurança, em caso de veículos com alertas de roubos. “Precisamos buscar meios mais eficientes de aumentar a segurança. O desafio é importante, de prospectar uma solução nova. Esse projeto tem um impacto social muito grande na comunidade acadêmica e esperamos alcançar o objetivo de reduzir os casos de violência com a ajuda da tecnologia”, finaliza Luiz.

Segundo o reitor da instituição de ensino, Miguel Sanches Neto, a medida integra uma série de ações voltadas a esta área: “Desde que assumimos, estamos buscando soluções para a melhoria da segurança da universidade. Foram várias ações, desde a proposta de um ‘Campus Parque’, em que a comunidade usasse mais as estruturas de lazer da instituição, até o convênio com a Polícia Militar para uma base em Uvaranas, passando por melhoria de iluminação, ampliação das câmeras de segurança, formação dos profissionais de vigilância e compra de motos”, detalha.

Espaço para base da PM em Uvaranas passa por reforma

A reforma no espaço que será utilizado para a instalação da base da Polícia Militar no Campus de Uvaranas, na entrada da unidade, já está sendo executada. A obra para reparos no prédio foi licitada pela universidade no mês passado, com orçamento de R$ 69,3 mil. Os reparos preveem intervenções no forro, iluminação, instalação elétrica e rampa para entrada. Miguel informou que a Reitoria irá retomar as conversas com a Polícia Militar para programar a instalação, que deve ser finalizada entre os meses de fevereiro e março.

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