Cotidiano
Saúde investiga nove casos de dengue na região
Três casos da doença já foram confirmados nos 12 municípios da Regional da Saúde de Ponta Grossa
Da Redação | 15 de janeiro de 2019 - 10:47
Três casos da doença já foram confirmados nos 12 municípios da Regional da Saúde de Ponta Grossa
Equipes dos 12 municípios da Regional da Saúde em Ponta
Grossa participaram nesta segunda-feira (14) de capacitação da assistência no
manejo clínico ao paciente com suspeita de dengue. A medida se tornou
necessária porque a região não havia registrado a circulação do vírus da doença
e no momento existem nove casos em investigação.
Desse total, três casos foram confirmados e um deles,
justamente o ocorrido em Ponta Grossa, é autóctone, ou seja, a doença foi
contraída no próprio município. Os outros casos suspeitos em análise – em
Carambeí, Castro e Palmeira, entre eles – são todos de pessoas que viajaram.
O programa de capacitação, de acordo com a enfermeira
Silmara Ferreira de Carvalho, da Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado
da Saúde, pretende sensibilizar médicos, enfermeiros e técnicos para o
reconhecimento dos sinais e sintomas da dengue, zika e chikungunya, para que a
doença, caso registrada, não evolua para situação de gravidade.
O mesmo tipo de reforço também será ministrado nesta semana
na Regional de Cornélio Procópio, que investiga a morte de uma adolescente sob
suspeita de dengue. O resultado dos exames indica não tratar-se da doença, mas
o estudo do caso ainda não foi fechado.
Desde agosto do ano passado, o Paraná confirmou a ocorrência
de 129 casos de dengue distribuídos em 38 municípios, especialmente do Norte,
Noroeste e Oeste do Paraná. Mas, até o momento, apenas Uraí atingiu a situação
de alerta de epidemia.
A Secretaria de Estado da Saúde também reforça o importante papel que a população tem para minimizar a incidência da dengue no Paraná. A proliferação do mosquito transmissor aumenta muito no verão e é absolutamente necessário que as pessoas eliminem todo tipo de água parada como vasos de plantas, garrafas, lixo, bebedouros de animais, entre outros onde as larvas do mosquito se criam.
Quem viaja deve redobrar os cuidados para evitar o avanço da doença, tanto no seu imóvel, que ficará desabitado, como na casa eventualmente alugada para a temporada. Entre os criadouros mais comuns estão vasos e pratos de plantas, garrafas pet, copos plásticos, sacolas, latas e outros materiais recicláveis. Também existem outros vilões que nem sempre estão à vista, como calhas entupidas, ocos de árvores, bromélias e bandejas externas de geladeira.
Com informações da Agência Estadual de Notícias