Acipg sugere segurança privada para o comércio

Para conter a onda de arrombamentos e furtos nas lojas do Centro da cidade, a Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg) sugeriu a contratação de segurança privada pelos empresários. A sugestão foi levantada em uma reunião na noite de segunda-feira (18), na presença de autoridades da Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal. 

Nesta terça-feira (19), o presidente da Acipg, Douglas Taques Fonseca, esteve na redação do Portal aRede e Jornal da Manhã, onde reforçou a solução a curto prazo para o problema. Segundo Fonseca, não há outra saída a curto prazo para combater o problema. “Infelizmente, a curto prazo, os empresários poderiam se cotizar e contratar um segurança. Eu não vejo outra saída a curto prazo”, disse. De acordo com Fonseca, os órgãos de segurança se comprometeram em reforçar o patrulhamento no local. No entanto, o presidente da Acipg não acredita que a medida resolve a insegurança do comércio. “Para intensificar o policiamento no Centro, teríamos que tirar a polícia de outros locais”, comentou em entrevista ao Portal aRede. 

Enquanto a segurança privada foi apontada como solução a curto prazo, Fonseca afirmou que a Acipg e outras entidades do município irão cobrar a construção da Casa de Custódia de Ponta Grossa. Para o presidente da Acipg, a raiz da onda de criminalidade é a falta de vagas no sistema prisional da cidade. “Hoje, o criminosos sabe que não vai preso. A polícia faz o seu trabalho, prende o ladrão, mas o juiz solta porque não tem onde por. A culpa não é do juiz, pois ele realmente não tem onde colocar o preso. O problema é do sistema como um todo”, apontou. “Existem câmeras de segurança e policiais, mas não tem cadeia. Ou seja, o nosso problema não é saber quem são os bandidos. Isso a polícia sabe. O problema maior é não ter onde prendê-los. Isso gera uma certeza de impunidade e faz os criminosos acreditarem que o crime compensa”, compensa.