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PG lança licitação de R$ 7 mi para escolas no Costa Rica

Apesar da abertura da licitação, obras serão entregues somente no ano que vem. Até lá, crianças seguem na Escola Aldo Bonde

Escola e CMEI devem atender mais de mil crianças
Escola e CMEI devem atender mais de mil crianças -

A Prefeitura de Ponta Grossa lançou uma licitação para construir uma Escola Municipal e um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) no conjunto habitacional Costa Rica. Conforme edital, a concorrência será realizada no dia 8 de fevereiro e terá um valor máximo de R$ 7,3 milhões.

Do total previsto, R$ 4 milhões serão para a construção da escola, enquanto R$ 3,3 milhões serão destinados ao CMEI. Os prédios serão construídos no mesmo terreno, entre as ruas Odete de Fátima da Silva e Estrada Sebastião Bastos.

Quando os residenciais Costa Rica I, II e III foram projetados, a área já havia sido reservada para instituições de ensino. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, o Governo Federal seria responsável por erguer centros de educação no terreno. No entanto, dois anos após a inauguração dos conjuntos, nada foi feito. “O terreno já estava destinado a esta escola. A escola seria construída pelo Governo Federal, com recursos federais. Mas, recurso federal, hoje, é mentira, não existe. Por isso, estas obras serão financiadas com verbas da própria Prefeitura”, conta a secretária da pasta, Esméria Saveli.

A secretária aponta a área como uma das mais vulneráveis e que mais precisa do investimento. Atualmente, todas as crianças da região estudam na Escola Municipal Aldo Bonde. Antes de 2015, quando as casas populares foram inauguradas, a escola tinha 470 alunos. Com o surgimento do conjunto habitacional, este número saltou para aproximadamente 1.500. Para reduzir a superlotação da escola, foram construídas dez novas salas de aula. “Com estas salas, a nossa intenção era levar o ensino integral para a comunidade. Mas com o número elevado de alunos, isso não foi possível” afirma Saveli. “Mas com a escola e o CMEI que estamos licitando, a Aldo Bonde terá ensino integral, assim como as novas unidades que serão construídas”, completa.

Com início agendado para fevereiro, o processo licitatório deve se estender pelo menos até março, para a definição da empreiteira responsável pelas obras. A partir de então, o contrato deverá ser assinado e a construção executada. O prazo para que as unidades sejam entregues é de um ano, podendo ser prorrogado. Até lá, os alunos seguem na Aldo Bonde. 

Moradores reivindicam obras

A construção de novas escolas é uma reivindicação antiga dos moradores. Segundo a presidente da Associação de Moradores do Costa Rica, Valéria Francine Pereira, várias reuniões foram feitas sobre o problema, que não atinge apenas o Costa Rica. “Lá tem alunos do Londres, Panamá, Lago Dourada e toda a região. Está bem complicada a situação. Além do espaço pequeno, tem poucos funcionários para atender a gente”, diz. “Esperamos que as obras saiam o quanto antes”, conclui.

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