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Jovem expele gaze três meses após parto normal em PG

Jovem expele gaze três meses após parto normal em PG

Atendimento. HU afirmar que paciente passou por exames assim que caso foi comunicado
Atendimento. HU afirmar que paciente passou por exames assim que caso foi comunicado -

O que era para ser o momento mais sublime da vida de um casal se transformou em dor de cabeça e preocupação para dois moradores de Ponta Grossa. Quase três meses depois de dar à luz ao primeiro filho, uma mulher acusa a equipe médica de um hospital da cidade de esquecer uma gaze de 30 centímetros dentro dela. O desabafo foi feito nas redes sociais e a mulher, que pediu para não ser identificada, relatou o drama à equipe do portal aRede e do Jornal da Manhã.

“Eu estava no banheiro e quando tossi senti alguma coisa saindo pelo órgão genital”, relembra a jovem, que fez o parto normal no dia 13 de junho e se deparou com essa situação nesta semana. “Antes de tirar [a gaze] eu chamei minha mãe, chamei meu marido […] Eu estava com muito medo, minha mãe falou para eu puxar e eu fiquei mais assustada ainda por ver que era uma gaze que eles tinham esquecido dentro de mim”, relata.

Depois de encontrar o material, a jovem chegou a procurar o hospital onde fez o parto para pedir explicações. “No início, a todo momento tentavam insinuar que era mentira minha. Quando elas viram que tinha sangue e mau cheiro [na gaze], elas tentaram mudar a versão e colocar a culpa em mim por não ter ido na consulta pós-parto”, comenta a mulher, que ainda argumenta que “mesmo eu indo, eles ainda teriam esquecido o material em mim, isso não justifica nada, eles terem esquecido o material dentro de uma paciente”. Ela já procurou um médico e está apenas com uma infecção bacteriana. “A médica disse que eu tive muita sorte”, comenta.

A paciente conta que já procurou uma advogada e pretende entrar com uma ação por danos morais e pedido de indenização contra o hospital. “O marido dela [advogada] é médico e vai pegar a gaze para coletar o material e comprovar que não é mentira minha”, completa a mulher.

Nota do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HU)

“Sobre o caso da paciente que supostamente teria expelido um tampão de gaze pela vagina, três meses após o parto no Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais da Universidade Estadual de Ponta Grossa (HU-UEPG), a direção técnica da Maternidade do HU informa que:

- A referida paciente deu entrada no HU em 13 de junho de 2017; deu à luz no dia 14 de junho; e recebeu alta em 15 de junho.

- Parto foi normal, sem qualquer tipo de intercorrência que exigisse a utilização de gazes ou outros procedimentos e materiais.

- Ao longo desses três meses, em momento algum já paciente procurou o hospital.

- A paciente compareceu ao HU nesta quarta-feira (6/9), procurando a assistência social; a equipe médica foi comunicada da sua presença e realizou uma série de exames para avaliar o seu estado clínico.

- Os resultados dos exames realizados apontam para um estado clínico absolutamente normal, sem qualquer processo de infecção, o que seria normal no caso de uma pessoa que permaneceu, por três meses, com um objeto estranho no corpo.

- A gaze supostamente expelida não apresenta coloração de material que estivesse por três meses dentro do corpo de uma pessoa.

- Nesse período a paciente poderia ter notado algo de anormal com seu corpo, por uma série de sinais, tais como a menstruação, dores, cólicas e febre.

- Todas os pacientes do HU, incluindo as puérperas, recebem orientações que, diante de qualquer alteração no seu estado de saúde, retornem ao hospital ou procurem a unidade de saúde mais próxima.

- A equipe do HU está dando toda a assistência à paciente desde o momento em que ela procurou o hospital”.

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