PUBLICIDADE

Prisões e ações direcionadas derrubam taxas de crimes

Em dois dias, ações retiraram dez perigosos bandidos de circulação e ajudaram a reduzir os índices de crimes

Resultado. Oito pessoas foram presas na Operação Forseg, realizada no meio da semana
Resultado. Oito pessoas foram presas na Operação Forseg, realizada no meio da semana -

Já fazia parte da rotina do ponta-grossense ouvir as histórias grotescas de assaltos à mão armada, com uso de extrema violência e ameaças contra as vítimas. Foram dezenas de casos registrados em Ponta Grossa e na região nos últimos meses, o que certamente aumentou a sensação de insegurança dos moradores das mais diversas regiões e classes sociais. Entre os casos de maior impacto na sociedade está o arrastão no Boteco da Visconde, registrado por câmeras de segurança e que assustou a população pela violência utilizada pela quadrilha. O medo se espalhou pela cidade e os cidadãos esperavam uma resposta do poder público.

A polícia nunca deixou de trabalhar em cima destes casos e nesta semana trouxe resultados expressivos e que reduziram drasticamente o número de ocorrências policiais. Na quarta-feira (16), uma operação coordenada pelo delegado de Carambeí, Marcus Vinícius Sebastião, levou oito pessoas para a cadeia, sendo quatro delas da mesma família. O grupo morava na Vila Coronel Cláudio e, além de ações criminosas na cidade vizinha, também podem ter agido em Ponta Grossa.

No dia seguinte, foi a vez da Seção de Furtos e Roubos da 13ª Subdivisão Policial (SDP), sob comando dos delegados Fernando Jasinski e Maurício Souza da Luz, anunciar a prisão de mais dois envolvidos no assalto ao bar da rua Visconde de Sinimbu. Com eles, foram apreendidas duas pistolas de grosso calibre. Uma das armas pertencia a um policial militar que foi baleado durante o assalto a uma churrascaria, também neste ano, e que tem os presos desta semana como suspeitos de envolvimento.

Com a prisão de perigosos bandidos como aconteceu nesta semana, o número de ocorrências policiais despencou. Em uma cidade com as dimensões e com a desigualdade social como é o caso de Ponta Grossa, é claro que esses números não chegarão a zero, mas os relatórios diários encaminhados pela Polícia Militar indicam justamente que a criminalidade está assustada com a força das autoridades locais. Quem ainda não está preso percebe que está sendo vigiado de perto pelos órgãos de segurança e, por isso, evita sair às ruas e, principalmente, cometer novos crimes.

Polícia deve esclarecer vários crimes

A Polícia Civil ainda trabalha nos inquéritos dos mais diversos casos de roubos a residências, comércio e de veículos registrados na cidade, mas acredita que a prisão de 10 pessoas somente em duas operações irá reduzir o número de ocorrências na cidade, já que os suspeitos são investigados em dezenas de inquéritos. A polícia também espera que, com todos presos, mais vítimas tomem coragem para procurar a delegacia e fazer o reconhecimento deles como autores de outros casos que seguem sem solução.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MAIS DE COTIDIANO

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

DESTAQUES

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MIX

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE