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Polícia investiga agressão contra criança de seis meses em PG

Menino apresentava múltiplas fraturas no crânio, ferimentos em uma das costelas e mordeduras pelo corpo

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É grave o estado de saúde de uma criança de apenas seis meses de idade que deu entrada no Hospital da Criança João Vargas de Oliveira, em Ponta Grossa, na noite de quarta-feira (21). Segundo o prontuário médico, o menino apresentava múltiplas fraturas no crânio, ferimentos em uma das costelas e mordeduras pelo corpo. Os pais, ao procurarem atendimento, alegaram que a criança estava com gripe. O casal está há pouco tempo no município. Anteriormente, eles moravam em outra cidade da região. O menino corre risco de morte. Ele aguarda uma vaga na Central de Leitos para ser transferido para Curitiba onde será atendido por um especialista em Neuropediatria.

A equipe que atendeu o garoto suspeitou da versão apresentada pelos responsáveis e, na manhã de quinta-feira (22), acionou o Conselho Tutelar, juntamente com a Polícia Militar (PM). Os pais foram encaminhados ao Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), da Polícia Civil, para prestarem esclarecimentos.

O casal deixou o Hospital abraçado e negando as acusações. Não está descartada a prisão dos responsáveis. A delegada Ana Paula Cunha Carvalho ouviu os dois no começo da noite de ontem. Até o fechamento desta edição o futuro dos pais ainda não estava definido, pois a médica de plantão se dispôs a repassar informações sobre o caso.

Ana Paula apenas antecipou que a mãe teria relatado que o pai é “nervoso” e que em outra situação chegou a sacudir o bebê, mas negou as agressões. O menino, durante o dia, era cuidado pelo pai que atualmente está sem trabalhar. A renda da família depende do serviço da mãe.

Esta não é a primeira vez que os pais levaram o garoto ao Hospital. Na semana passada o bebê deu entrada com suspeita de pneumonia. Um hematoma já havia sido notado no rosto da criança. O fato motivou um pedido de medida protetiva. Porém, o encaminhamento para um abrigo foi negado e o menino devolvido ao casal. A alta ocorreu no domingo (18). Há três meses o garoto também precisou de atendimento médico devido a uma fratura no fêmur.

Denúncias cresceram 205% neste ano

O último levantamento feito pela Secretaria da Família e Desenvolvimento Social do Paraná apontou que, em fevereiro e março, o número de denúncias de violências contra crianças e adolescentes no Estado aumentou 205%, no comparativo com o mesmo período de 2016. Para denunciar qualquer situação ou suspeita de violência ou violação de direitos contra crianças e adolescentes, basta ligar para o número 181 - Disque-Denúncia, serviço do Governo do Estado. A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer município do Paraná. O atendimento funciona 24 horas, todos os dias da semana, com garantia de sigilo das informações e de quem faz a denúncia.

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