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Em áudio, piloto insiste para pousar na Colômbia

Foram onze minutos de diálogo divulgados onde piloto pede para pousar várias vezes. Após nove minutos, relato à torre foi de falta de combustível. Caixas-pretas devem indicar causa da queda.

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Foram onze minutos de diálogo divulgados onde piloto pede para pousar várias vezes. Após nove minutos, relato à torre foi de falta de combustível. Caixas-pretas devem indicar causa da queda. 

A divulgação de um áudio de cerca de 11 minutos, pela rádio colombiano Blu Radio, revela os últimos contatos entre o piloto da aeronave da Chapecoense e a torre de controle do aeroporto José Maria Córdova, em Medellín. 

Durante vários momentos da gravação, o piloto da aeronave Avro RJ85, Miguel Quiroga, pediu várias vezes para pousar, relatando que faltava combustível na aeronave. 

Com apenas dois minutos de gravação o piloto já solicitou o primeiro pedido. A controladora de Medellín aponta que só seria possível o pouso depois de sete minutos, devido a uma emergência com outro avião, um Airbus do Viva Colombia. Como a outra aeronave estava sendo atendida, não havia possibilidade de pouso do voo da Chapecoense.

Aos nove minutos, com sinais de preocupação sobre a quantidade de combustível, Miguel Quiroga, aos gritos, fala: “Senhorita, Lamia 2933 está em falha total, falha elétrica total, sem combustível”. Logo em seguida, vem a resposta da torre: “Pista livre e com chuva sobre a superfície, Lamia 2933. Bombeiros acionados”.

O pedido do piloto, então, é para que que sejam dadas as coordenadas para o pouso. A controladora questiona sobre a altitude do avião. Na sequência, as últimas palavras gravadas do piloto são estas: “9 mil pés, senhorita. Vetores, vetores (...)”. A partir deste ponto, a comunicação é interrompida. Segundo a torre de comando, o avião estava a cerca de 13 quilômetros do local de pouso. O sinal foi perdido às 0h33 (de Brasília) e a queda ocorreu às 1h15, conforme informações divulgadas pelo aeroporto de Medellín

Caixas-pretas passarão por perícia

As duas caixas-pretas da aeronave foram encontradas em “perfeito estado”, conforme aponta a Aeronáutica Civil colombiana. Os objetos estão sobre custódio do órgão vinculado ao Ministério dos Transportes. O ministro da pasta, Jorge Eduardo Rojas, apontou que o momento é de evitar especulações: “Depois de comparar a informação do dispositivo com os reportes da torre de controle, os peritos poderão determinas os fatos. Peço máxima prudência”. O contato com governos do Brasil e da Bolívia foram feitos para ajudar nas investigações. Não há prazo para que o término da perícia.

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