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‘Sete Minutos Depois da Meia-Noite’ mostra amadurecimento precoce

‘Sete Minutos Depois da Meia-Noite’ mostra amadurecimento precoce

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‘Sete Minutos Depois da Meia-Noite’ é bem menos infantil e bem mais adulto do que parece. O fato de um menininho falar com um monstro pode erroneamente conduzir a pensar que se trata de uma história em que impera a fantasia. Não é bem assim. O fantástico surge na tela, mas como complemento (e metáfora) para uma mensagem bem calcada no real.

A trama foi concebida por Siobhan Dowd. No entanto, quem a transformou em livro e, futuramente, no roteiro do filme, foi Patrick Ness. A direção é do espanhol J.A. Bayona, conhecido por dirigir ‘O orfanato’ e ‘O Impossível’, que recria o tsunami ocorrido no Oceano Índico, em 2004.

O protagonista de ‘Sete Minutos Depois da Meia-Noite’ é Conor (Lewis MacDougall), um garoto de 13 anos que está com a mãe (Felicity Jones) morrendo de câncer, sofre bullying na escola, vive bem distante do pai (Toby Kebbell), está prestes a morar com a avó (Sigourney Weaver) contra a sua própria vontade e é atormentado constantemente pelo mesmo pesadelo. Além disso tudo, Conor eventualmente recebe a visita de um monstro.

‘Sete Minutos Depois da Meia-Noite’ lembra obras como ‘A Vida é Bela’, ‘O Labirinto do Fauno’ e ‘O Menino do Pijama Listrado’. São histórias que inserem crianças em contextos difíceis, nos quais a imaginação ou a inocência vêm para ajudar na superação. É um filme que fala de crianças compulsoriamente levadas a crescer rápido, mas tranquilamente serve, também, para os adultos. 

A lição do filme dói. Porém, é uma dor necessária. É uma mensagem sobre os desgostos inevitáveis que, tantas vezes, todo ser humano é obrigado a enfrentar e, mais do que isso, sobre aprender a amadurecer com eles. 

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