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‘Tempestade: Planeta em Fúria’ é diversão na certa se a exigência não for grande

‘Tempestade: Planeta em Fúria’ é diversão na certa se a exigência não for grande

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Quem se propõe a ver um filme-catástrofe já sabe muito bem o que vai encontrar: grandes cenas de destruição com efeitos especiais e uma história minimamente construída (ou não) para dar liga e complementar a base, já que a essência é sempre a mesma. No caso, o herói salva o planeta da ameaça, com direito a comoção mundial e união entre os povos. A diversão está em saber até que ponto os efeitos especiais são mesmo especiais e em que medida a história é elaborada com qualidade. 

‘Tempestade: Planeta em Fúria’ segue rigorosamente o tutorial. E isso não é ruim quando se considera que a proposta atende perfeitamente àquilo que o público desse tipo de produção espera. Dirigido por Dean Devlin, o filme transcorre em 2019, numa época em que embarcar em um foguete para chegar a uma estação espacial é tão acessível quanto pegar hoje um ônibus para alcançar uma cidade logo ali. O clima da Terra rumou para uma era de extremos e, para acalmar a fúria da natureza, um conjunto de satélites interligados cobre a atmosfera. O projeto envolve cientistas de 17 países e a liderança é dividida entre Estados Unidos e China.  

Dois irmãos destacam-se no projeto: o técnico Jake Lawson (Gerard Butler) e o diplomático Max Lawson (Jim Sturgess). Ambos tomam as principais decisões para consertar falhas do sistema quando neve em deserto do Afeganistão e explosão em tubulação de gás em Hong Kong deixam os cientistas em alerta. O que era para ser benefício mundial e garantir a sobrevivência transforma-se em arma de alcance planetário.

‘Tempestade: Planeta em Fúria’ é infinitamente mais sóbrio que o desastroso ‘Independence Day: O Ressurgimento’: tem uma história que, a seu modo, convence; provoca sobre a questão do clima; e brinca com questões geopolíticas e de marketing ao escolher as cidades que escolhe para lançar seus holofotes. Até o Rio de Janeiro tem direito a uma participação especial.

Dean Devlin é, digamos, um especialista em filmes-catástrofe, já que possui em seu currículo os créditos de produdor de ‘Independence Day’ (1996), ‘Goodzilla’ (1998) e ‘Independence Day: O Ressurgimento’ (2016). Com sua experiência, soube tirar proveito desse subgênero. Destaque para a presença de Andy Garcia no papel de presidente dos Estados Unidos. Se você lembrar que é cinema pipoca e, portanto, não for muito exigente, encontrará a diversão que procura.

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