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‘Onde Está Segunda?’ une ação com ficção científica

‘Onde Está Segunda?’ une ação com ficção científica

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Sete irmãs gêmeas lutam pelo direito de existir em um mundo rigorosamente marcado pela política do filho único. Essa é a premissa de ‘Onde Está Segunda?’, produção própria da Netflix dirigida por Tommy Wirkola e roteirizada por Max Botkin e Kerry Williamson.

As sete irmãs (bem interpretadas por Noomi Rapace) vivem em um futuro distópico, marcado pela explosão populacional. Tanta gente dificulta o acesso a alimentos, água e combustíveis fósseis. A natureza dá sinais de profundo desgaste e a solução encontrada pelas autoridades para aliviar a desgraça mundial é proibir que as famílias tenham mais de um descendente.

O controle para que a chamada “Lei de Alocação Infantil” seja cumprida é bastante rígido. Quem tem mais de um filho é obrigado a encaminhar o segundo para a criogenia, o sono profundo e com previsão de término somente quando a situação no planeta estiver equilibrada.  

Considerando esse contexto, é possível imaginar o sufoco pelo qual passam as sete gêmeas. Como vivem na clandestinidade, elas precisam usar uma série de artimanhas e estratégias para formarem uma identidade única aos olhos do mundo e fugirem da vigilância da equipe liderada por Nicolette Cayman (Gleen Close), a bióloga, ativista e inventora da “Lei de Alocação Infantil”.

O treinamento para que isso aconteça é feito por Terrence (Willem Dafoe), o avô das irmãs. O fato de sete pessoas parecerem uma só para o mundo rende situações inusitadas e um retrato chamativo da relação público/privado: é interessante ver a personalidade própria de cada uma delas sendo diluída na figura única de Settman, a executiva de uma grande empresa aos olhos da sociedade.

O roteiro é bem elaborado, somente derrapando na razão que explica o título. Cenários, cenas de ação e paleta de cores criam a atmosfera futurista que remete a obras como ‘Minority Report: A Nova Lei’, ‘Blade Runner’ e ‘Matrix’.

É uma produção respeitável da Netflix. É resultado típico de ficção científica: a trama apodera-se de situações do presente, lança a história para o futuro e, com a essência da premissa altamente possível de acontecer, aumenta as chances de perder a denominação de “ficção”. 

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