PUBLICIDADE

Agressividade garante a tensão em ‘Alien: Covenant’

O novo integrante da franquia ‘Alien’ começa calmo (tedioso, até), investindo na tradicional contextualização

Imagem ilustrativa da imagem Agressividade garante a tensão em ‘Alien: Covenant’
-

O novo integrante da franquia ‘Alien’ começa calmo (tedioso, até), investindo na tradicional contextualização. Afinal, se existe algo que um filme que narra uma história inserida entre outras já contadas precisa é de contextualização. Dirigido por Ridley Scott, ‘Alien: Covenant’ passa-se dez anos depois dos eventos relatados em ‘Prometheus’ (2012) e vinte anos antes de ‘Alien: O 8º Passageiro’ (1979), filme que iniciou tudo.

É dezembro de 2104. A nave colonizadora Covenant viaja rumo ao planeta Origae-6. Um imprevisto exige que Walter (Michael Fassbender), o andróide a bordo, desperte os tripulantes. Sinais de comunicação são captados de um planeta próximo e a equipe decide desembacar nele. O restante? Você já imagina.

Passada a apresentação básica que situa a história no tempo e no espaço, o que se vê é o deslumbramento com um planeta muito semelhante à Terra, algo que o trailer já entregou e instigou a curiosidade sobre a forma como seria trabalhado o fato de não haver sinais de aves, animais, vida, enfim. E quando as criaturas que habitam nesse planeta surgem, trazem com ela o elemento mais poderoso para manter a atenção por potencializar tanto o supense e a tensão quanto as cenas de ação: a agressividade dos aliens.

O roteiro? É frágil. Ele até pincela um interessante jogo de criatura brincando de criador e algumas menções à dualidade ciência/fé, mas não se aprofunda, levando à conclusão de que, excetuando a presença das criaturas e de sua hostilidade elevada à máxima potência, pouco permanece de impactante em relação a tudo o que já foi exposto na franquia. A impressão de déjà-vu nasce forte quando se percebe cenas e situações que remetem a ‘Pompeia’ e aos recentes ‘Passageiros’, ‘Vida’ e até ‘Kong: A Ilha da Caveira’.

Mas se a intenção é fazer com que o espectador mal perceba que pressionou o próprio corpo contra a poltrona e que sua respiração paralisou por alguns segundos, o filme consegue alcançar seu objetivo com perícia louvável.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MAIS DE CINEMA

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

DESTAQUES

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MIX

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE