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SBT, Record e Rede TV! têm outro grande desafio pela frente
SBT, Record e Rede TV! têm outro grande desafio pela frente
Da Redação | 15 de setembro de 2017 - 00:30
SBT, Record e Rede TV!, com os seus sinais restabelecidos nas
grandes operadoras do cabo, estão agora diante de uma nova corrida de longo
percurso. Como em televisão, segundo não se estoca, tudo que deixaram de vender
ou faturar na praça de São Paulo nesses últimos meses caiu no fundo perdido. É
um dinheiro que não tem mais como pegar de volta. Quanto ao prejuízo da
audiência, também incalculável, além de muito trabalho, será necessário contar
com o tempo para recuperar na totalidade ou parcialmente o que tinham antes da
besteira do desligamento. Essas três emissoras, ou mais diretamente SBT e
Record que se preocupam mais em fazer televisão, têm pela frente o enorme
desafio de conquistar de volta a atenção dos telespectadores perdidos. E, desde
já, fiquem bem avisados que será necessário suar muito a camisa.
No particular
Ao contrário do SBT, que até surpreendeu em algumas ocasiões, a Record foi a que mais perdeu com o desligamento do seu sinal nas operadoras de São Paulo. A audiência, em muitos horários, caiu de bico. O desempenho das duas, daqui em diante, é um caso que, no particular, deve chamar atenção.
Calendário da Globo
A nova edição do “Adnight”, com suas gravações em estágio avançado, já tem sua estreia definida para 26 de outubro. Uma vez mais, o programa vai ocupar a segunda faixa de shows das noites de quinta-feira, durante 14 semanas.
Começa hoje
O título da nota não corresponde muito à verdade do fato, no entanto, como o dia da TV tem um horário diferente dos mortais restantes, nesta sexta, depois do “Programa do Bial”, a Globo vai entrar com o “Rock in Rio”. Transmissões por mais de três horas.
Alavanca (1)
O “Brasil Urgente”, do Datena, continua como uma alavanca importante para o “Jornal da Band”. É uma boa entrega, que se repete todas as noites, até para fazer com quem sejam honrados os compromissos comerciais do jornal.
Alavanca (2)
Ao Datena, na Band, o que se percebe ou joga contra é a falta de um outro “Datena” antes dele. Receber de um concessionário, o tal “Super Bônus”, é bola quadrada todo dia. Será que um programa próprio, criação da casa, não tem chances de alcançar melhor retorno comercial e estimular o restante da grade? Mais fácil vender, né?
Tudo certo
A “Dança dos Famosos”, com a nova temporada causando o barulho de sempre, já tem outra edição acertada para o ano que vem. Assim como tantos outros, “Ding Dong” e as “Vídeo Cassetadas” entre eles, o “Domingão” conta com alguns quadros-chave, que sempre oferecem a segurança que todo programa necessita.
Oportunidade
Camila Pitanga acompanha nos Estúdios Globo a oficina “Afrobrasilidade e o Palco”, trabalho comandado por Lázaro Ramos e Kiko Mascarenhas em parceria com a área de Desenvolvimento e Acompanhamento Artístico (DAA) da emissora. O objetivo da Oficina é desenvolver atores, especialmente para o teatro e TV, e identificar novos talentos de fora da Globo ou do mercado.
Migué (1)
É estranha, no mínimo, a maneira como Record e Band têm procedido em relação aos prestadores de serviços. No reality “A Casa”, inicialmente, todos assinaram contratos prevendo a final do programa no dia 7 de setembro. Por um erro de cálculo ou mudança de estratégia, a sua duração foi encurtada em um episódio. Como consequência disso, todos foram coagidos a assinar novo contrato, diminuindo em dois dias o acordo inicial.
Migué (2)
Interessante é que o mesmo caso da Record, em se tratando de “A Casa”, se repete agora com o “Exathlon”, que não se perca pelo nome, na Band. Por causa do furacão e porque mudaram a viagem dos participantes para hoje, sexta-feira, os prestadores de serviço, que já estavam à disposição, foram obrigados a assinar um “recontrato”. Outro nó.
C´est fini
A saída do Carlos Lombardi da Record foi mais uma demonstração de como as emissoras são ruins de serviço e trabalham sem o menor planejamento. Contratado em meio a todo um alvoroço, tapete vermelho, porque era alguém da Globo, durante cinco anos de contrato, só escreveu uma novela, “Pecado Mortal” e parou por aí. Custo benefício disso próximo de zero. E depois há quem diga que dinheiro não aceita desaforo. Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!