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Votação para nova diretoria do Operário acontece neste sábado
Duas chapas concorrem ao pleito para o cargo no Conselho Diretor do alvinegro
Da Redação | 15 de dezembro de 2018 - 10:05
Duas chapas concorrem ao pleito para o cargo no Conselho Diretor do alvinegro
A votação para definição do
conselho diretor do Operário Ferroviário para os próximos dois anos acontece
neste sábado (15), das 9h às 17h. Atualmente, cerca de 450 sócios patrimoniais
do clube tem direito à voto e poderão escolher entre dois representantes para
substituir o atual presidente Marcos Cosmoski: David Aroldo Nascimento da chapa
‘Unindo o Fantasma’ e Gilson Ditzel da chapa ‘Operário Social’.
Um dos candidatos é David Aroldo
Nascimento, que trabalha como diretor financeiro do clube. Para David, o Grupo
Gestor deve ter independência nas ações do futebol profissional. “Saí candidato
para dar continuidade ao trabalho que está sendo feito pela diretoria. Minha
meta é dar atenção ao social, pois sabemos que o Grupo Gestor conduz o futebol
profissional de forma independente”. A chapa estuda criar outras modalidades no
clube, como bocha e vôlei, e também promover reformas nos vestiários do clube.
David acredita que a abrangência da
votação ao sócio-torcedor, um dos pontos discutidos pelos torcedores do clube,
pode ser estudada também uma forma de arrecadar mais recursos para o clube.
Porém, descarta a possibilidade para o pleito atual: “Nessa [eleição] é
impossível. A ideia é muito boa mas temos que encontrar um meio termo. Temos
que fazer um estudo para ser favorável as duas partes e ao clube”, garante.
Segundo ele, um projeto poderá ser estudado para que o sócio do clube tenha
acesso aos jogos com uma maior facilidade e fazer com que o sócio-torcedor
tenha acesso a parte social.
Ditzel defende uma reformulação no
parque social do clube – que reafirma este como maior foco de sua gestão caso
eleito. Em uma carta aberta divulgada um dia antes da eleição, a chapa destaca
falta de manutenção na área e ausência de prestação de contas ao associado. Por
isso, reforça o interesse: “Tive uma conversa com o Álvaro e coloquei pra ele
nossos planos. Nosso objetivo principal é reformular o Parque Social e não
temos interesse em interferir no Grupo Gestor, que tem feito um bom trabalho”.
Por fim, Gilson ressalta que a
entrada dos sócios-torcedores depende de assembleia com aprovação de dois
terços dos sócios, que deve ser convocada pelo Deliberativo: “É uma atribuição
que cabe ao Conselho Deliberativo que deve chamar uma assembleia. Não posso me
pronunciar sobre esse assunto por não ser da minha alçada”, pontua.
Gestores mantém isenção
Os dois candidatos afirmam ter
mantido contatos com o atual Grupo Gestor do Operário. Porém, os diretores do
futebol mantém posicionamento neutro no pleito. O presidente do Grupo Gestor,
Álvaro Góes, afirma que não se pronunciará a favor de nenhum dos candidatos.
“Para o bom andamento das eleições, não estou fazendo trabalho para ninguém.
Que vença o que for melhor para o Operário e para o Grupo Gestor”. Góes também
se mostrou favorável à participação dos sócios-torcedores na eleição do clube.