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Rudolf 'Polaco' irá recorrer de decisão da Justiça Eleitoral

Juiz Fábio Marcondes Leite decidiu pela cassação do vereador e suspensão dos direitos políticos por oito anos. Rudolf (PPS) reafirmou que irá recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE)

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Juiz Fábio Marcondes Leite decidiu pela cassação do vereador e suspensão dos direitos políticos por oito anos. Rudolf (PPS) reafirmou que irá recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE)

O vereador Rudolf Eric Chistensen, o Rudolf Polaco (PPS), irá recorrer da decisão do juiz eleitoral, Fábio Marcondes Leite, que prevê a cassação do mandato do parlamentar e a suspensão dos direitos políticos de Rudolf por oito anos. A sentença do magistrado foi publicada na última quarta-feira (26) e é resultado de uma denúncia apresentada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) ainda em 2016. A defesa do parlamentar irá apresentar um recurso ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

De acordo com a denúncia do MPE, Rudolf (PPS) teria utilizado listas de contatos retiradas do telemarketing e obtidas junto à Agência do Trabalhador e, na visão do MPE, “aproveitando-se da função de Diretor que ele desempenhou de setembro de 2015 e junho de 2016”.  As listagens teriam sido obtidas por Rudolf e utilizadas, de maneira ilegal, durante a campanha eleitoral, configurando o crime de abuso de poder político.

Na decisão, o magistrado Fábio Leite lembra que Rudolf teria obtido e utilizado informações internas da Agência do Trabalhador e, na visão do Magistrado, a prática representaria um “fator ilícito de desequilíbrio entre os candidatos”. “A princípio, nenhum outro candidato, excluído o investigado [Rudolf], teve a possibilidade de ter acesso à lista de contatos, bem como não dispuseram da chance de efetuar ligações direcionadas”, afirmou o magistrado.

Na sentença, Fábio Marcondes Leite refuta a possibilidade de Rudolf ter cometido o crime de telemarketing eleitoral, apenas sendo reconhecido o crime de abuso do poder político. Na visão do juiz, é “certo [as ligações] que atingiram, no mínimo, cerca de 1.400 (um mil e quatrocentas) pessoas, conforme revelam os dados obtidos mediante quebra de sigilo telefônico”. Com isso, o juiz acredita que está “evidente que a isonomia entre os candidatos foi abalada, atingindo a normalidade e a legitimidade das eleições”.

Procurador pela reportagem, Rudolf afirmou que respeita a decisão do magistrado, mas descorda da sentença. “Esclareço que jamais foram praticados, por mim e pela minha equipe de campanha, os atos descritos na decisão, muito pelo contrário, fiz minha campanha dentro do que prevê a legislação eleitoral, respeitando acima de tudo os princípios da legalidade e moralidade, de forma limpa e transparente”, garantiu Rudolf.

Rudolf deve continuar atuando no Legislativo Municipal

O vereador Rudolf deverá continuar cumprindo o mandato no Legislativo Municipal – o recurso da decisão tem efeito suspensivo e o parlamentar continuará no cargo até uma nova decisão da Justiça. “Continuarei honrando e cumprindo minha função como vereador, atendendo os cidadãos de Ponta Grossa e exercendo meu dever de fiscalização, combatendo sempre a corrupção e a ilegalidade. Estou tranquilo e convicto que a decisão será totalmente reformada pelo Tribunal Regional Eleitoral”, garantiu o parlamentar.

Suplente do PSB

Rudolf foi eleito pela coligação dona da maior votação no pleito de 2016. Formada pelo PPS, PSB, PSDB e PSD, a coligação conquistou ao todo 36.292 votos na disputa por vagas no Legislativo Municipal. Com o vereador Rogério Mioduski (PPS) já ocupando a vaga de Maurício Silva (PSB) que atualmente é secretário de Governo de Marcelo Rangel (PPS), o suplente de Rudolf seria o vereador Schirlo (PSB).

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