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Negociação para implantação do Gaeco em Ponta Grossa avança

Representantes do Ministério Público (MP) apoiam a instalação do órgão no município. Prédios para receber o Gaeco já são sondados

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A instalação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) já aconteceu em todas as grandes Comarcas de Justiça do Paraná, exceto Ponta Grossa. A instalação de uma sede do Gaeco é cogitada no município desde 2010. O órgão é um braço do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e atua especificamente, como o próprio nome denuncia, no combate ao crime organizado. Representantes do MP, da classe política e membros da Procuradoria Geral de Justiça se reúnem hoje (24) em Curitiba para debaterem o assunto.

Procurado pela reportagem do Jornal da Manhã, o promotor Leonir Battisti, coordenador do Gaeco, confirmou o avanço das conversas sobre a instalação do Gaeco em PG. Ainda em 2011, entidades da cidade reivindicaram que PG recebesse uma unidade do Gaeco, mas por falta de garantias a demanda não evoluiu. “Ainda não há uma deliberação tomada pelo Ministério Público, existem algumas coisas que devem ser consideradas, mas há um pensamento firme nesse sentido”, pondera Leonir sobre a possibilidade.

A decisão final deverá ser tomada pelo Procurador Geral do Paraná, Ivonei Sfoggia. Battisti, Ivonei e o vereador Daniel Milla (PV) participaram nessa manhã de uma reunião em Curitiba para debaterem o assunto. De acordo com Milla, a instalação do Gaeco seria de fundamental importância na cidade. “Atualmente vivemos um momento de descoberta de grandes esquemas de corrupção no país e o Gaeco teria papel importantíssimo nesse cenário”, pondera o vereador.

Além da decisão do procurador, a instalação do Gaeco também depende da deliberação do governador Beto Richa (PSDB). Além do promotor de Justiça e de servidores do Ministério Público, o Gaeco também necessitaria de policiais civis que seriam deslocados desse trabalho. “Esses policiais tem que ter um perfil específico já que participarão de um trabalho mais meticuloso e, por vezes, investigam os próprios colegas”, ponderou Battisti.

A coordenadora administrativa do MP em Ponta Grossa, promotora Danielle Garcez, explica que a Procuradoria de Justiça “tem sinalizado positivamente” sobre a demanda. “O atendimento aos crimes organizados é uma demanda que tem necessita de um atendimento mais acentuado, um promotor de justiça específico, como é o caso do Gaeco”, explica Danielle. A promotora não fala em prazos ou datas para a instalação do Gaeco, mas salienta que as conversas tem caminhado para que a instalação aconteça em breve.

Prédios já são avaliados

Os integrantes do Ministério Público já procuram prédios para receberem a sede do Gaeco. O promotor Leoni Battisti argumenta que o imóvel deve ter algumas características para sediar uma unidade do Grupo. “Precisamos de um imóvel adequado, além de uma estrutura de funcionários do Ministério Público e da concordância interna entre os membros do MP”, explica o coordenador do Gaeco. Além disso, o promotor lembra que deve existir demanda por parte da sociedade. “Sempre que discutimos a instalação do Gaeco na cidade, penso em qual é o serviço e o resultado que esse órgão vai nos proporcionar na cidade”, explica o coordenador. 

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