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PG investirá R$ 1 milhão para ampliar wi fi gratuito

Proposta anunciada em 2015 não saiu do papel. Prefeitura realiza estudos sobre a viabilidade da iniciativa

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Anunciado em janeiro de 2015, o projeto que prevê internet wi fi gratuita nos terminais de ônibus ainda não foi efetivado. Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Ponta Grossa, a Secretaria Municipal de Gestão Financeira argumenta que o município segue realizando análises técnicas que avaliam a viabilidade do projeto e considera um investimento inicial de pelo menos R$ 1 milhão.
A iniciativa era uma proposta realizada em parceria com a Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR) e começaria pelo Terminal Central de Ônibus. A estimativa da Prefeitura é que cerca de 100 mil pessoas usem o transporte público na cidade e cerca de 40 mil passem pelo Terminal Central. “A oferta de sinal wifi possibilitaria o acesso facilitado a informações sobre rota dos ônibus e horário de chegada e partida”, explica a nota enviada pela Prefeitura.
A criação de pontos de internet livre em Ponta Grossa é cogitada desde 2012, no entanto os poucos espaços que receberam a iniciativa ainda tem problemas de conexão. A Rodoviária Municipal, por exemplo, tem uma rede de wifi aberta, mas ainda sofre com as constantes quedas e instabilidade no sinal oferecido. Na tarde dessa sexta-feira (29), a equipe de reportagem do JM visitou a Rodoviária e constatou que o sinal oferecido não funciona.
Com a discussão sobre uma possível limitação na transmissão de dados sendo pautada em nível nacional, a possibilidade do poder público implementar esse tipo de medida fica prejudicada. Para o presidente da Comissão de Direito Digital da OAB – Ponta Grossa, Alceon Maluf Junior, a limitação desse tipo de serviço é prejudicial em todos os fatores. “Além da implantação de projetos que favoreçam o acesso a internet, profissionais liberais também seriam prejudicados, por exemplo”, explicou o advogado. Segundo a nota da assessoria, “a Prefeitura segue trabalhando no projeto, buscando uma forma de oferecer um serviço de qualidade com impacto reduzido sobre o orçamento”.
REPERCUSSÃO
Limitação foi alvo de reclamações
A discussão sobre uma possível limitação no acesso à internet fixa no Brasil gerou um amplo debate, principalmente através das redes sociais. Com o argumento de que alguns consumidores seriam prejudicados pelo atual sistema de “internet livre”, as companhias que oferecem o serviço propuseram planos baseados no uso de banda – quando o cliente superasse essa meta, o serviço seria bloqueado. “O próprio Marco Civil da internet proíbe esse tipo de medida”, explicou Alceon.
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