Relembrando aparelhos

Radinho de pilhas

Pois é, quem não andou pelas ruas ouvindo sua emissora favorita, seu programa, a irradiação do futebol? Apesar de antigo, o radinho de pilha ainda visita os campos de futebol. E nada melhor do que ele para conhecer os jogadores em campo. Hoje relembro um Philips que eu tenho (mas encostado, coitado!). É do modelo AL – 078. Só pegava rádio local, ondas médias. No tempo dele nem existiam FM’s. Tem uma correia bem forte para segurar bem perto do ouvido e não perder nenhum instante das transmissões. E nem entrada para fone ele tem.

Secretária Eletrônica

Nos tempos de “antigamente” quem quisesse ter uma máquina de gravação de recados telefônicos tinha que procurar no Paraguai ou + (Zinho). Aqui a marca também é conhecida: General Eletric. Produzida em Hong Kong, funcionava com duas fitas. Uma para gravar o recado e outra para gravar a mensagem de identificação do telefone. E naquela época a despesa era somente da compra do aparelho que não era muito barato. Agora existe a Caixa Postal, o sistema de recados das operadoras. Mas tem gente que ainda usa a Secretária Eletrônica, a “Answering Machine”. É comum ainda vê-las em filmes antigos.

 Walkman/Discman

 Criado pela Sony, o Walkman fez muito sucesso. Como ainda não haviam os celulares, o pessoal se “esbaldava” com os Walkmans. Eram usadas fitas K-7 previamente gravadas com musicas selecionadas. O trabalho do usuário era “virar” a fita para ouvi-la inteira. Havia modelos que acoplavam já as rádios FM. Depois vieram os “Discman” que ao invés de fita tocavam os recém-chegados CDs que, por um tempo ficaram só no original, depois  também foram “pirateados”. Hoje mostro uma peça diferente adquirida em um bazar de importados. É um porta CDs, mas  que  tem uma caixa de som acoplada para ser usada com os Discman e ampliando o som permitindo até serem usados em uma “mini balada”. Este é de marca JVC. Funciona com duas pilhas tipo AA.

Walkie-Talkie

É um aparelho que existe até hoje, com as devidas adaptações de uso até profissional. Mas o modelo apresentado de amostra é daqueles bem antigos, também adquiridos no Paraguai. Na verdade é um modelo infantil para brincadeiras. Ele tinha algo interessante e até útil se fosse para usar seriamente.  Em uma de suas teclas havia a possibilidade de torná-lo transmissor de Código Morse. Obviamente o operador deve conhecer o Código inserido na parte frontal dos aparelhos. 

Antonio Celso Moreira

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