Parque Ecotecnológico ainda não deslanchou

Embora importante, o Parque Ecotecnológico de Ponta Grossa ainda é um daqueles projetos que podem ser contados em capítulos. Desenhado há mais de seis anos, o projeto ainda engatinha. A área, ao lado da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) pode comportar cerca de 150 empresas. Segundo a Secretaria de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, nos próximos 30 dias devem ser abertas licitações para a pavimentação da localidade, com investimento de R$ 450 mil. A expectativa é reunir até 100 empresas no local, com a geração de 4 mil empregos.

Referenciado como uma importante base para desenvolvimento empresarial de Ponta Grossa, o Parque Ecotecnológico é visto como uma das principais ferramentas para o desenvolvimento da cidade e de outros municípios da região dos Campos Gerais. A ideia é atrair indústrias baseadas em pesquisa ou atividades de pesquisa e desenvolvimento que queiram se beneficiar do capital humano existente no polo universitário de Ponta Grossa. 

É fato que a implantação do Parque Ecotecnológico, congregando as potencialidades da região, reunindo os ativos tecnológicos dos Campos Gerais do ambiente acadêmico, industrial e do poder público, estabelecerá uma situação favorável para que se possa dar continuidade ao desenvolvimento que a região vem experimentando desde a década passada. 

Na semana passada, o governador Beto Richa assinou o decreto que cria o marco regulatório para a implantação do Complexo Paranaense de Parques Tecnológicos. O objetivo é incentivar a parceria entre governo, universidades e setor produtivo em prol da inovação e desenvolvimento de novas tecnologias. 

Os Parques Tecnológicos podem receber verbas do Município, Estado e União. É uma excelente oportunidade para Ponta Grossa obter os recursos necessários e concluir o seu projeto.