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PG possui mais de 153 mil consumidores endividados

Com base na média estadual, o município tem cerca de 40 mil consumidores inadimplentes.

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Mais de 153 mil pessoas tem algum tipo de dívida em Ponta Grossa. Isso representa quase metade da população do município, segundo os dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), que leva em conta as dívidas acima de R$ 200. Caso a média estadual de inadimplência seja aplicada na cidade, de que 27,8% dos paranaenses endividados tinham alguma conta em atraso até setembro deste ano, segundo a Fecomércio, seriam cerca de 40 mil pessoas com alguma pendência financeira, ou ‘negativados’, em Ponta Grossa. No Paraná, cerca de 89,6% das famílias têm dividas, segundo a pesquisa Fecomércio, maior percentual entre os estados brasileiros. 

José Loureiro, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Grossa (Sindilojas PG), o número de pessoas inadimplentes cresceu nos últimos anos devido ao cenário econômico nacional. “Com a crise, aumentou o número de desempregados. As pessoas fazem dívidas a longo prazo, perdem o emprego, e depois não conseguem cumprir. Como a compra de um carro, por exemplo, em 60 meses ou de uma casa”, declara. Recentemente, a liberação do dinheiro das contas inativas do FGTS foi muito positiva, segundo Loureiro, já que o movimento no Ponto de Atendimento do Sindilojas, que permite a consulta ao SPC, praticamente triplicou com os pagamentos. 

Segundo o advogado Claudinei Fernando, do escritório Pramio & Divardim Associados, existem aspectos que, na maioria dos casos, permitem a renegociação dos valores cobrados do consumidor. O advogado confirma que a maior parte das dívidas é oriunda de financiamentos de veículos, além de dívidas com cartão de créditos e empréstimos com bancos. “Em muitos casos existem cláusulas nos contratos que não são discutidas com o consumidor, são impostas em contratos de adesão pré-definidos e que contém aspectos que muitas vezes podem ser considerados abusivos. Com auxílio jurídico, é possível negociar os valores cobrados e muitas vezes conseguir descontos de até 70% do valor originalmente imposto”, explica o advogado.

Renegociações deverão aumentar com o 13º salário

Com o pagamento do 13º salário, as pessoas que têm algum tipo de pendência costumam renegociar as dívidas para limpar o nome, explica José Loureiro. Ele lembra que isso é importante, inclusive, aos desempregados, já que algumas empresas consultam o CPF dos candidatos às vagas, para ver se há alguma pendência. Para quem tem financiamentos mais longos, a renegociação acaba sendo a única saída, destaca Claudinei Fernando. “Com uma leitura atenta do contrato, podemos encontrar aspectos que dão margem para uma discussão dos juros impostos, debate esse que acaba gerando uma economia ao cliente no valor pago”, garante.

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